Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Famílias de mortos e desaparecidos da ditadura recebem certidões de óbito corrigidas

Cerimônia aconteceu na noite de quarta (8) na Faculdade de Direito da USP

Por Laura Pereira Lima
Atualizado em 9 out 2025, 16h35 - Publicado em 9 out 2025, 16h13
certidoes-de-obito-ditadura-militar
 (Paulo Pinto/ Agência Brasil/Reprodução)
Continua após publicidade

Famílias das vítimas de mortos e desaparecidos na ditadura militar (1964-1985) receberam certidões de óbitos corrigidas em cerimônia na quarta (8), na Faculdade de Direito da USP. Rubens Paiva e Carlos Marighella foram algumas das vítimas contempladas.

Os documentos atualizados responsabilizam o Estado, reconhecendo a morte como “não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política por regime ditatorial instaurado em 1964”.  

O evento foi promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Ao todo, o ministério informou que estavam aptas para serem entregues 109 certidões de óbito retificadas, mas nem todas as famílias estiveram presentes, de forma que só cerca de 60 foram entregues.

A cerimônia contou com a presença de familiares das vítimas, como Vera Paiva, Marcelo Rubens Paiva, Maria Marighella, além de personalidades convidadas, como Adriano Diogo, Eduardo Suplicy e José Dirceu.

Continua após a publicidade

“O que a gente entende é que tem crimes que não prescreveram, que são crimes continuados. Pessoas desaparecidas políticas no momento da ditadura, esse crime não prescreveu, porque o corpo não foi encontrado. Muitas vezes se sabe que essa pessoa foi retirada da sua casa, mas até hoje a família não tem acesso à verdade sobre o que aconteceu, a gente chama esse crime de crime continuado. É o debate que eu fazia sobre a gente regulamentar o crime de desaparecimento forçado, porque ele não cessa”, disse a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja São Paulo* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do SP

A partir de R$ 39,99/mês