Família passa por sufoco até descobrir paradeiro de vítima de tiroteio

Pai de Caio de Oliveira relatou que só foi avisado da morte do garoto por volta das 15h

Por Matheus Prado
Atualizado em 13 mar 2019, 19h43 - Publicado em 13 mar 2019, 18h50
Mãe de Caio de Oliveira (de branco) só recebeu a notícia por volta das 16h (Matheus Prado/Veja SP)
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Após o tiroteio que ocorreu na manhã desta quarta-feira (13) na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na região metropolitana da capital, uma família demorou para descobrir o paradeiro de um jovem que estudava na instituição e faleceu no ataque.

Edilson Gomes de Oliveira, pai do estudante Caio de Oliveira, relata que ficou circulando entre a escola, um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e hospitais da região, até ter notícias do paradeiro do menino de 15 anos. “As informações não estavam chegando”, contou ele. A família só recebeu notícia da situação do jovem por volta das 15h, quando foi avisada que ele estava entre as dez vítimas.

“Esse bairro é violento, aqui bandido faz o que quer, o que mais precisa acontecer para isso mudar?”, lamentou Oliveira. “Quando acontece um caso desses todos aparecem, vem até o governador, mas e na hora de proteger a população?”

Relembrando momentos com o filho, o pai recordou, emocionado, de um presente que o garoto havia pedido. “O Caio queria um skate, e eu não dei”, relembrou o motoqueiro.

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