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Explosão no Tatuapé: 23 casas foram interditadas em rua onde ocorreu acidente

Homem que morreu no acidente foi identificado pela polícia e tinha antecedentes por soltar balões

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 nov 2025, 11h49
Morador da Barra Funda registrou imagem de explosão
Morador da Barra Funda registrou imagem de explosão (Fabio Rubemar/Instagram)
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A explosão em uma casa no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, na noite de quinta-feira (14) provocou, além da morte de um homem e dez feridos, a interdição de 23 residências da rua Francisco Bueno, de acordo com uma entrevista do vice-prefeito coronel Mello Araújo, à CBN na manhã desta sexta-feira (14).

Situação da rua

Segundo o vice-prefeito, o balanço preliminar registrou 23 casas interditadas, sendo 13 totalmente interditadas e dez parcialmente interditadas. Ele ressaltou que as classificações ainda podem mudar.

“Esse status pode ser revisto. A subprefeitura está presente, a Defesa Civil está fazendo o rescaldo, e ao longo do dia pode haver mudança no status de algumas residências. O local já está limpo e seguimos acompanhando”, disse Mello Araújo.

Mello Araújo afirmou que nenhuma família totalmente afetada será deixada sem assistência. “Se por ventura alguma família ficar desamparada, com dificuldade, nós não deixaremos ninguém desamparado. Esse é o compromisso da prefeitura”, afirmou o vice.

Sobre a possibilidade de reconstrução das moradias destruídas, o vice-prefeito explicou que não é de responsabilidade da administração pública.

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“Juridicamente falando, foi um particular que causou isso. E ele morreu. ApPrefeitura está dando apoio a quem precisa, mas reconstruir casas não é função do poder público. O prefeito pode avaliar alguma possibilidade, mas de imediato garantimos que quem não tiver onde dormir não ficará sem acolhimento”, afirmou.

A explosão ocorreu em uma rua estreita do Tatuapé, e, segundo o vice-prefeito, nem a comunidade nem órgãos públicos tinham conhecimento de que o morador guardava artefatos explosivos.

“É uma rua pequena, uma comunidade que trabalha muito bem com os órgãos públicos, sempre nos ajuda. Tomamos conhecimento só depois do ocorrido. Ninguém sabia que ele armazenava esses artefatos. Eles estavam aqui havia dois ou três meses de aluguel.”

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Ele reforçou que não houve nenhum chamado anterior alertando para risco. “Não houve chamamento antes. Ligaram para o 156 apenas no momento da explosão. Todos só souberam quando aconteceu.”

Baloeiro

O homem que morreu na casa onde ocorreu a explosão foi identificado pela Polícia Civil como Adir Mariano e, segundo o delegado Felipe Soares, da Delegacia Central Especializada Contra Crime Organizado, ele armazenava explosivos no imóvel e já tinha passagens pela polícia por soltar balões.

“Ele morava há aproximadamente 40 dias nessa casa. Ele tinha passagens por 2011 e 2012 por soltar balões. Em um dos casos ele respondeu processo e foi absolvido”, disse o delegado em entrevista à rádio CBN.

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