“Ninguém veio me buscar”
Ao atravessar o portão do presídio, Silvan Santos rapidamente trocou o sorriso por um semblante amarrado
Quando passou pelo portão do complexo Belém 2, na Zona Leste, na segunda-feira 11, Silvan Santos rapidamente trocou o sorriso por um semblante amarrado. “Ninguém veio me buscar”, lamentou ele, de longe o mais calado dos egressos acompanhados pela reportagem. “Deveriam ter acompanhado meu processo”, continuou. Referia-se à família, que mora em Guarulhos? “Também”, falou, encerrando o assunto. Silvan foi preso em 2006, por homicídio. Ele diz que, na ocasião, tentava defender um irmão, jurado de morte. Questionado sobre a nova vida, antes de tomar o ônibus rumo à casa da mãe, respondeu, lacônico: “Nada me anima”.
+ Presos experimentam o primeiro dia de liberdade
“Tremembé”: O que se sabe sobre a situação atual de Sandrão?
Paulo Frateschi, ex-presidente do PT Paulista, morre esfaqueado pelo filho
Revo completa dois anos e redefine a mobilidade aérea em São Paulo
Ciclone Extratropical deve causar tempestades e ventos intensos em SP
Prédio famoso pelo contraste com comunidade enfrenta dívidas e processos





