Continua após publicidade

Gravação levanta suspeita sobre fraude no jogo Corinthians e Boca

Áudio divulgado em programa de TV na Argentina faz parte de investigações da máfia do futebol; jogo foi disputado em 2013

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h21 - Publicado em 22 jun 2015, 17h42
Arena Corinthians
Arena Corinthians (Joel Solav/Folhapress/)
Continua após publicidade

Áudio divulgado por um programa de TV da Argentina levantou neste domingo (21) suspeitas sobre a arbitragem do paraguaio Carlos Amarilla, que prejudicou o Corinthians no duelo contra o Boca Juniors na Copa Libertadores de 2013. As escutas telefônicas fazem parte das investigações da “máfia do futebol” no país. 

+ Arena Corinthians gasta mais água do que rivais na capital

No confronto entre os times do Brasil e da Argentina, Amarilla anulou um gol legal e deixou de marcar um pênalti para os corintianos no Pacaembu. Especialistas e, principalmente, torcedores também questionam outros dois lances da partida que favoreceram o Boca. O confronto terminou empatado por 1 a 1 e o Corinthians foi eliminado.

Homem leva soco durante entrevista para repórter da TV Globo

Na gravação feita no dia 17 de maio de 2013 é possível ouvir Julio Grondona, então presidente da Associação do Futebol Argentino, e Abel Gnecco, representante argentino no comitê de árbitros da Conmebol.

No áudio, Gnecco diz que Carlos Alarcón, representante paraguaio na Comissão de Árbitros da Conmebol, ofereceu Amarilla para apitar o jogo.

Continua após a publicidade

+ Você se lembra da mini Ana Paula Arósio? Veja como ela está hoje

“Estive falando com Alarcón e ele me disse: ‘Estão querendo o Amarilla aí na Argentina?'”, fala Gnecco para Grondona, que responde: “Olha, se querem eu não sei, eu quero. Coloque ele e deixe de me encher o saco. Alarcón, ponha o Amarilla e deixe de me ferrar”.

Gnecco continua seu relato para Grondona, comemorando a decisão: “Bom, foi assim, ele colocou… E saiu bem porque, bem, tem de ser assim”.

Em entrevista a uma radio paraguaia, Amarilla afirmou que jamais recebeu dinheiro para favorecer um clube. “Estou falando com meu advogado para ver qual medida tomaremos. Eu entro para aplicar as regras do jogo. Posso cometer erros. Treinamos todos os dias e cometemos erros, assim como os jogadores. Nenhum instrutor, nenhum dirigente se aproximou de nós”, declarou.

Continua após a publicidade

+ Confira as principais notícias da cidade

Uma possível intervenção no confronto entre Santos e Independiente, time dirigido por Grondona na ocasião, também é cogitada. A partida era válida pela semifinal da Copa Libertadores de 1964. O time de Pelé perdeu o primeiro jogo no Brasil por 3 a 2 e voltou a ser derrotado na Argentina por 2 a 1, com dois gols suspeitos.

“Julio, isso aprendi com você há uns quarenta anos. Em 64, quando jogamos com o Santos, eu bati o Leo Horn, que era (árbitro) holandês, com os dois bandeirinhas”, afirmou Gnecco.

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.