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“Ela merecia “, diz homem que levou cabeça da namorada à delegacia

Assassinato na Zona Sul de São Paulo ocorreu na quinta-feira (26), mas criminoso se entregou apenas no sábado (28). Ele postou no Facebook fotos da cabeça da vítima.

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h39 - Publicado em 30 mar 2015, 11h50
crime pedreira
crime pedreira (Reprodução/Rede Record/)
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O ajudante-geral que matou a namorada grávida e levou a cabeça da vítima em uma mochila para a delegacia, José Ramos dos Santos, de 23 anos, publicou fotos do membro em sua página no Facebook, conforme relatado no boletim de ocorrência. De acordo com a polícia, ele mostrou as imagens aos policiais do 1º Distrito Policial, na Liberdade, onde se entregou no sábado (28), mas as apagou em seguida.

Encaminhado ao 8º DP, no Brás, ele disse que matou a adolescente de 16 anos após ela confessar uma traição. “Ela merecia morrer, sim. Mas depois percebi que a família dela não merecia isso.” Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, ambos eram usuários de drogas.

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Na quinta-feira (26), ele havia se encontrado com a moça na casa do irmão dele, na Rua Thomas Linley, no Jardim Itapura, região da Pedreira. Os dois estavam tentando reatar, após algumas brigas.

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Em uma crise de ciúme, Santos começou a questionar Shirley sobre eventuais traições. “Ela confessou ter saído com o Eduardo na véspera do Natal e no Ano-Novo. Era um amigo nosso”, contou o assassino. Em seguida, ele disse que a jovem poderia “ficar tranquila”, que nada aconteceria. Enquanto a moça tomava banho, o ajudante entrou no banheiro e começou a estrangulá-la.

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Santos declarou para a polícia que, depois de golpear a adolescente, tomou uma ducha e, ao sair do chuveiro, verificou que ela estava morta. Foi, então, até a cozinha, pegou “uma faca Tramontina branca” e começou a cortar o pescoço da vítima. A cabeça foi guardada em um saco plástico. O resto do corpo foi embrulhado em um edredom, com um plástico preso aos pés, para conter o sangue, e deixado em um armário, ao lado de um botijão de gás.

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Quase vinte e quatro horas após o crime, o irmão de Santos reclamou do mau cheiro na casa. O ajudante então resolveu jogar o corpo em uma viela do bairro. Quando percebeu que os vizinhos tinham achado o cadáver, ele decidiu ir à polícia e se entregar por volta das 19h de sábado (28).

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Santos atravessou cerca de 30 quilômetros com a cabeça da vítima em sua mochila. Ele saiu do bairro da Pedreira, na Zona Sul. Para chegar até a delegacia, ele foi de ônibus. (O Estado de S. Paulo). 

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