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Doria promete entregar em dezembro estações do monotrilho

Pontos de parada estão seis anos atrasados

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 22 abr 2019, 19h01 - Publicado em 22 abr 2019, 19h00

Após refazer a licitação para retomar as obras que estavam paradas há oito meses, o governador João Doria (PSDB) prometeu nesta segunda-feira, 22, concluir até dezembro a construção de quatro estações da Linha 15-Prata, do Metrô, o monotrilho da Zona Leste. Com previsão para começar a operar em janeiro de 2020, as estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus já deveriam estar prontas desde 2013.

Nesta segunda, Doria e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), fizeram uma visita técnica para anunciar a retomada da obra. Os canteiros estavam paralisados desde o ano passado, após o governo rescindir o contrato com a empreiteira responsável pela construção e multá-la em mais de 7 milhões de reais por abandono de serviço. 

“A obra está em curso e deverá ser concluída até 31 de dezembro. Em janeiro, iniciam as operações do monotrilho aqui para a Zona Leste da cidade de São Paulo”, disse Doria. Segundo o governador a expectativa é de que a linha transporte cerca de 300 000 pessoas por dia. 

Para retomar a construção, o governo do Estado teve de relicitar as obras e contratou a STER Engenharia por 47,5 milhões de reais. O investimento inclui implantação de ciclovia e paisagismo sob o traçado. “Essa revitalização vai trazer também mais movimento no comércio varejista e vai impactar na geração de novos empregos na região”, disse. 

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O leilão para concessão da Linha-15 foi realizado em março, na Bolsa de Valores de São Paulo, e só teve um interessado. Quando a etapa até São Mateus for concluída, a Linha-15 terá 13 quilômetros de extensão e dez estações, segundo planejamento do governo. O trajeto começa na Vila Prudente, a primeira das seis estações que estão hoje em operação.

Já a Estação Jardim Colonial – que ficará depois da São Mateus e será a 11ª parada do modal – tem previsão para ser aberta só em 2021. O investimento total no monotrilho é de 5,2 bilhões de reais, segundo o governo.

O projeto inicial, no entanto, previa dezoito estações e deveria ir até Cidade Tiradentes, no extremo leste. A obra foi prometida em 2009 e deveria ficar pronta até 2013, mas acumulou atrasos e revisões.

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Para Doria, a retomada das obras deve valorizar a região, com ganhos para residências e comércio. “Valorização é proporcionada com uma obra acabada e funcionando. Exatamente o oposto de obras inacabadas, paralisadas, como tínhamos até o final do ano passado.” 

Linhas de ônibus devem mudar

A conclusão das estações do monotrilho deve provocar alterações nas linhas de ônibus na Zona Leste a partir de janeiro. Segundo Doria, as mudanças vão acontecer para que os meios de transportes se completem e deem mais “eficiência e economia de recursos públicos”.

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“O Município já começa a estudar readequações de linhas de ônibus para que possa complementar e também ajudar a diluir a população que chega e sai desse entorno”, confirmou Bruno Covas. Também deve haver investimento em reforma de asfalto e iluminação da região, segundo o prefeito.

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