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Doria diz que vai tirar camelôs das ruas de São Paulo

"A alternativa é criar os shoppings do povo", diz o o prefeito eleito, durante entrevista em Buenos Aires

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 15h54 - Publicado em 14 out 2016, 19h50

O prefeito eleito João Doria afirmou na tarde desta sexta (14) que existe “total falta de controle” hoje em relação ao comércio ambulante na capital. O tucano afirmou que, em sua gestão, não haverá mais camelôs nas ruas.

“Eles vão atuar em espaços públicos organizados, iluminados, seguros e em locais com movimento para atrair potenciais compradores. Não nas ruas”, disse em Buenos Aires, durante entrevista concedida a jornalistas que o acompanham na primeira agenda que cumpre fora do país após as eleições. Doria está na capital argentina para participar do 21º Meeting Internacional, evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais, entidade fundada e presidida por ele até maio.

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Apesar de polêmica, a decisão de retirar camelôs das ruas não será feita de forma a gerar confronto, assegura o prefeito eleito, que ressalta a “questão humana” do problema. “São dois milhões de desempregados. Não vamos hostilizar os ambulantes e gerar confronto, mas dar a eles uma oportunidade. A alternativa é criar os shoppings do povo”, explica.

João Dória
João Dória ()
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Esses shoppings funcionariam em áreas com forte movimentação de pedestres e em bairros com característica comercial, como o Brás. A ideia, no entanto, não é nova. A gestão de Fernando Haddad já promoveu uma concorrência para requalificar a chamada Feirinha da Madrugada, no Pari, mas a concessão enfrenta resistência e está temporariamente suspensa pela Justiça. Só ali são cerca de 4 mil ambulantes.

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Ao mesmo tempo em que promete retirar camelôs das ruas, o tucano também afirma que vai melhorar a parceria com a Polícia Militar por meio da ampliação da Operação Delegada, na qual a Prefeitura paga policiais em folga para combater o comércio irregular nas ruas da cidade. Iniciado em 2009 pelo então prefeito Gilberto Kassab, o programa foi esvaziado no governo Haddad e o número de soldados contratados caiu de 3 800 para 1 063. 

 

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