Cidades

Dia do Solteiro: número de pessoas ‘avulsas’ já supera o de casadas

Segundo o IBGE, mais de 81 milhões de brasileiros vivem sem um companheiro. Os motivos vão do desejo por liberdade à insegurança financeira

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
15 ago 2025, 13h31

Um estudo elaborado pelo IBGE, em 2023, mostrou que existem aproximadamente 81 milhões de pessoas solteiras, no Brasil, enquanto o número de casadas é de 63 milhões. Isso significa que a maioria da população brasileira está “avulsa” e seguindo uma tendência que não é apenas brasileira, mas um fenômeno global.

A pesquisa também revelou que o número de lares com apenas uma pessoa aumentou, refletindo uma tendência de pessoas vivendo sozinhas, sejam solteiros, divorciados ou viúvos com filhos adultos. Este aumento é observado tanto no Brasil quanto globalmente, com estimativas de crescimento de lares unipessoais

Razões

E as razões são diversas, indo desde o desejo por liberdade para tomar decisões na vida, até a insegurança financeira, que adia (ou inviabiliza) a decisão de formar uma família. Mas também contam, para isso, a mudança de comportamento das mulheres – que conquistaram a própria independência – e a valorização do autoconhecimento, que leva muita a gente a usar a solteirice como um motor para um mergulho em si mesmo.

O IBGE aponta, ainda, que a maioria dos solteiros no Brasil são homens, com um número ligeiramente maior em relação às mulheres solteiras. A região Norte do Brasil possui um maior percentual de pessoas vivendo em união consensual (não oficializada), enquanto o Sudeste se destaca pelo maior número de casamentos civis e religiosos.