Amante de professora conta detalhes da morte de executivo na Berrini
O diretor de uma empresa de informática, Luiz Eduardo de Almeida Barreto, foi assassinado no dia 1º de maio
“Ela me passou todas as informações”. Foram com essas palavras que o inspetor de segurança Marcos Fabio Zeitunsian confirmou a participação da professora Eliana Freitas Areco Barreto, na morte do marido, Luiz Eduardo de Almeida Barreto, diretor comercial de uma empresa de informática. Detalhes do depoimento do amante foram divulgados pelo Fantástico na noite deste domingo (21).
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Barreto foi assassinado por Eliezer Aragão da Silva na região da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini no dia 1º de maio. De acordo com a polícia, o pistoleiro foi contratado por Zeitunsian, que pagou o criminoso com o dinheiro de Eliana. Silva era um ex-detento que havia sido solto da prisão por liberdade condicional. O contratado simulou um assalto. Disparou três vezes no abdômen da vítima com uma arma de calibre 38. Ele também foi preso.
No depoimento gravado pela polícia, Zeitunsian revelou como conseguiu contratar o pistoleiro. Para executar o plano, ele contou para a polícia que primeiro falou com um homem chamado Eduardo. “Eu tinha passado para o Eduardo que a vítima estava batendo na mulher e nas crianças”.
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Mas, segundo o amante, Eduardo disse que o matador precisava de um motivo mais forte. Com isso, Zeitunsian decidiu inventar uma história, falando para o criminoso que tinha uma filha de 7 anos que teria sido abusada por Barreto.
A polícia encontrou no celular do pistoleiro fotos da vítima. No depoimento divulgado pelo programa, Zeitunsian declarou que foi Eliana quem entregou as imagens e os detalhes sobre a rotina do marido. Ainda no depoimento, o inspetor de segurança disse que aceitou participar do crime “por amor”. Mas a polícia afirma que ele pretendia abrir uma sorveteria em um shopping com o dinheiro do seguro de vida da vítima.
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Eliana também aparece nas imagens divulgadas pelo Fantástico, mas não faz nenhum pronunciamento. Segundo a polícia, a professora só confessou a participação no crime depois que descobriu que o amante tinha outras mulheres. “Ela não tinha ideia que o Marcus era um galanteador. Que ele tinha uma noiva e algumas namoradas”, afirmou o delegado Anderson Gianpaoli.