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Desaparecimento de padre congolês na Zona Leste: o que se sabe até agora

Colegas do padre Kolela alegam que ele abandonou a paróquia após sofrer preconceito

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 21h44 - Publicado em 23 jul 2022, 10h58
Montagem exibe duas imagens de padre negro de pé vestido com trajes de pároco.
Padre Wenceslas Kolela, sacerdote que colaborava na Paróquia São Judas Tadeu, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. (Facebook/Reprodução)
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O padre congolês Quentin Venceslas Kolela, que atuava na Paróquia São Judas Tadeu, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, está desaparecido desde 3 de julho. As informações são do G1.

Segundo colegas do padre, ele relatou que foi assediado e destratado por integrantes da Congregação dos Agostinianos da Assunção (Assuncionistas), da qual faz parte. Esse preconceito, segundo os párocos, ocorreu principalmente porque Kolela é estrangeiro, e motivou sua saída.

Apesar de ter avisado que estava deixando o grupo por meio de uma mensagem de texto e de ter levado a maior parte de seus pertences, ele foi dado como desaparecido pelo líder da congregação, que registrou um boletim de ocorrência.

Segundo párocos ouvidos pela TV Globo, Kolela foi assediado e destratado por colegas da Congregação dos Agostinianos da Assunção (Assuncionistas), principalmente por não falar português.

Em nota, a Congregação afirmou que “não tem nenhum conhecimento sobre tais fatos”. A Arquidiocese de SP disse que está em diálogo “para compreender o que, de fato, ocorreu com o Sacerdote”.

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Kolela foi visto pela última vez por volta das 11h15 de 3 de julho, quando saiu da casa paroquial da Paróquia São Judas Tadeu, no Tatuapé, para almoçar e não retornou, de acordo com um comunicado divulgado pela paróquia nas redes sociais na última sexta (15).

O padre Luís Gonzaga da Silva, Superior Geral dos Assuncionistas no Brasil, registrou o desaparecimento em um B.O. feito em 15 de julho. Na sexta (22), outro boletim de ocorrência foi registrado por Gonzaga, desta vez na polícia de São Paulo.
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“Quando o Kolela saiu de casa, ele enviou uma mensagem dizendo: ‘Estou deixando a congregação, estou em outro lugar’“, disse Gonzaga.

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