Coronavírus: Contraprova de jovem de SP que retornou da Itália dá positivo

Ministério da Saúde não classifica caso como confirmado, já que paciente não possui sintomas. São Paulo permanece com três casos confirmados

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
5 mar 2020, 11h17

O Ministério da Saúde em conjunto com a Secretaria Estadual e Municipal de Saúde de São Paulo informaram nesta quinta-feira (5) que a contraprova dos exames de coronavírus de uma adolescente de São Paulo, de 13 anos, realizada pelo Instituto Adolfo Lutz deu positivo. Entretanto, o caso não é considerado confirmado pois não preenche definição para COVID-19.

“Segundo critérios técnicos, embora tenha confirmado a presença do vírus, um portador assintomático não cumpre a definição de caso, o que incluiria febre associado a mais um sintoma respiratório. Portanto, esse não será somado aos casos confirmados do novo coronavírus”, explica o Ministério da Saúde em nota.

A jovem voltou da Itália neste domingo (1°). Apesar de assintomática, foi ao Hospital Beneficiência Portuguesa nesta terça-feira (3) para tratar de uma lesão de ligamento que sofreu na viagem. Amostras para o exame de coronavírus foram coletadas e encaminhadas para o Laboratório Fleury, que deram positivo. A contraprova foi realizada pelo Instituto Adolfo Lutz nesta quarta-feira (4), também com resultado positivo.

De acordo com o Ministério da Saúde, outras análises estão sendo realizadas. “ Devem mostrar situações como carga viral e potencial de transmissão, supressão de sintomas por uso de medicamentos (foi atendida em hospital italiano por lesão de ligamento) e histórico dos familiares que a acompanharam na viagem”, diz em nota.

Até então, Brasil permanece com três casos confirmados, sem qualificar o novo caso da jovem de 13 anos. Todos os pacientes moram em São Paulo. Segundo o Ministério da Saúde, existem 531 suspeitos em território nacional e outros outros 315 casos já foram descartados por exame laboratorial.