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Conta de água em São Paulo irá subir se o consumo for reduzido

Agência estadual criou gatilho para garantir "equilíbro econômico-financeiro" da Sabesp

Por Estadão Conteúdo
3 mar 2018, 15h24
Cantareira
Reservatório do Cantareira (Luis Moura/WPP/Folhapress/Veja SP)
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A Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) decidiu criar um “gatilho” para reajustar automaticamente a tarifa de água e esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) quando houver uma “variação anormal” do consumo médio de água da rede, como ocorreu durante a crise hídrica (2014-2015).

Na prática, se a população reduzir muito o consumo e isso tiver efeito negativo nas receitas da Sabesp, a conta de água vai subir além da correção pela inflação.

Segundo a Arsesp, o objetivo da nova regra – inédita no setor de saneamento do país – é “garantir o equilíbrio econômico-financeiro” da Sabesp, que opera em 367 cidades paulistas (57% do total), onde vivem 24,7 milhões de pessoas.

O “gatilho” vai considerar o consumo do sistema como um todo, e não de um imóvel específico.

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