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Concessão do Pacaembu deve sair ainda neste mês

Programa Municipal de Desestatização é uma das principais bandeiras de campanha da atual gestão

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 jul 2018, 17h04

Completando cem dias de governo neste domingo, 15, o prefeito Bruno Covas (PSDB) considera que, apesar das dificuldades, o plano de concessões da capital paulista vem avançando. Uma prova disso são as concessões do Estádio do Pacaembu, na zona oeste, com abertura de envelopes na próxima quarta-feira, e a do Mercado Municipal de Santo Amaro, na zona sul, que terá os interessados conhecidos no próximo dia 27 de julho.

O Programa Municipal de Desestatização é uma das principais bandeiras de campanha da atual gestão. E vem enfrentando atrasos e mudanças decorrentes de pedidos do mercado e de decisões do Tribunal de Contas do Município (TCM) e da Justiça. As expectativas iniciais da gestão Covas-João Doria é de que a concessão desses ativos públicos poderia render até R$ 5 bilhões em receitas, conforme indicou o atual candidato ao governo do Estado pelo PSDB.

“A gente já esperava isso (as dificuldades) porque é um plano inovador”, disse Covas, ao comentar os percalços que o plano vem sofrendo. “Aqui no Brasil, o tempo médio para soltar um edital de PPP (Parceria Público-Privada) é de 500 dias, quase dois anos. E a gente já está em um ano e meio de governo com uma série de projetos na rua, uma série de iniciativas em andamento” afirmou. “Não é na velocidade que a gente deseja, mas ainda sim é muito mais veloz do que o tempo médio que se leva para fazer um tipo de parceria como essa no Brasil. Então a gente paga pelo tamanho que é esse projeto, importante para São Paulo, e que a gente vai continuar avançando.”

A concessão do Ibirapuera já havia sido adiada, por tempo indeterminado, na semana passada. O motivo foi a solicitação de mais prazo pelas empresas interessadas. O projeto que iria recolher estudos para viabilizar estacionamentos municipais, anunciado no começo do ano, foi adiado pelo mesmo motivo. 

Outra concessão sem data é a dos cemitérios, suspensa pelo TCM por sete meses e só liberada em abril. A Prefeitura já recebeu estudos de seis empresas interessadas em formatar um modelo privado de gestão, mas ainda não tem data para o edital final sair. Uma paróquia da zona leste chegou a fazer abaixo-assinado contra a concessão do Cemitério da Quarta Parada.

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Anhembi

Além disso, há duas semanas uma decisão judicial liminar proibiu a demolição dos prédios dentro do complexo do Anhembi, que será privatizado, alegando risco ao patrimônio. A decisão ainda pode ser derrubada e a Prefeitura mantém para setembro a data do leilão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

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