Comando da PM restringe uso de redes sociais por policiais “influencers”
Agentes poderão manter contas pessoais mas não poderão exibir armas, equipamentos ou operações; ação visa expor corporação
O Comando da PM (Polícia Militar) do Estado de São Paulo estabeleceu regras rígidas para uso de redes sociais por seus agentes. A diretriz número “PM3-006/02/21” foi publicada no dia 30 de dezembro no “Diário Oficial do Estado” e visa evitar ações de influencers, que usam armas, insígnias e exibem trechos de operações.
Além disso, a medida veta manifestações político-partidárias. A medida vale tanto para aqueles que estão na ativa quanto os da reserva e quem desrespeitar está sujeito a sanções da própria PM quanto na Justiça.
O texto menciona que tudo o que for associado à PM, tais como vídeos e fotos de quartéis, fardamento, viaturas, armamento, equipamentos de proteção individual, símbolos e logomarcas, ou textos que citem a corporação, operações, investigações em andamento devem ser feitos nos canais oficiais de comunicação social da Polícia Militar.
A medida limita atuação em blogs, contas de Facebook, Instagram, Twitter, Tik Tok, Youtube, e ainda WhatsApp, Telegram, Signal, WeChat, Facebook Messenger e Google Allo.
A diretriz afeta diretamente aqueles agentes que se valem de perfis para monetização e proveito político.
Segundo a norma, os agentes poderão republicar as postas feitas em canais oficiais da instituição ou compartilhar por aplicativos de mensagens.
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