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“Projeto X — Uma Festa Fora de Controle” é retrato cáustico dos jovens

Do mesmo produtor de "Se Beber, Não Case!", filme tenta parecer um documentário e convence

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 17h19 - Publicado em 15 mar 2012, 16h40

O nome de Todd Phillips foi às alturas em Hollywood depois de “Se Beber, Não Case!” (2009) e sua sequência de 2011 renderem mais de 1 bilhão de dólares mundo afora. Phillips está de volta apenas como produtor de “Projeto X — Uma Festa Fora de Controle”, embora se perceba sua mão no filme de estreia do realizador inglês Nima Nourizadeh. Motivo: “Projeto X” seria algo parecido com a noitada de arromba dos trintões de “Se Beber, Não Case!” Mas há diferenças, claro. Os personagens aqui têm por volta de 17, 18 anos e, incrédulos, são obrigados a lidar com o caos que se instalou na festa de aniversário de Thomas (Thomas Mann).

+ Clique aqui para ver o trailer de “Projeto X’

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Esnobado pelos companheiros truculentos da escola, esse rapaz mirrado vai ficar sozinho em casa por uns dias. Aí entra Costa (Oliver Cooper), seu melhor amigo, com uma proposta irrecusável: promover uma balada inesquecível. Para marcar a data, ele arruma uma câmera e um operador para gravar cada momento. Junta-se a eles o gorducho JB (Jonathan Daniel Brown). O trio representa os losers (perdedores) do colégio. Só pensam naquilo e não descolam nenhuma garota. Impopulares, querem agora reverter a situação. Na linha de “American Pie”, a fita pode ser vista apenas como um habitual registro de jovens com os hormônios em ebulição. Mas a história é outra nas entrelinhas: o roteiro tira daí uma crítica cáustica ao comportamento imbecilizado desta mesma juventude, focada em sexo, álcool, drogas e na música de estourar caixas de som.

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Em qualquer das visões, sobrevive o humor anarquista. Seguindo os passos bem-sucedidos de “Poder sem Limites”, ainda em cartaz, e na linha “cinema-verdade” do pioneiro “A Bruxa de Blair”, “Projeto X” quer parecer um documento real. E consegue convencer.

AVALIAÇÃO ✪✪✪

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