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“Gente diferenciada” faz churrasco no Jardim Europa em defesa do MIS

Ato de repúdio ao abaixo-assinado feito por moradores do bairro contra o museu está previsto para este sábado (27), a partir das 16h

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 14h02 - Publicado em 27 set 2014, 13h09
André Sturm MIS - Cultura 2269
André Sturm MIS - Cultura 2269 (Fernando Moraes/)
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Um churrasco da “gente diferenciada” deve tomar conta das ruas Bucareste e Luxemburgo, no Jardim Europa, na tarde deste sábado (27), a partir das 16h. O evento organizado no Facebook, com mais de 9 000 pessoas confirmadas, será realizado em repúdio ao abaixo-assinado feito pelos moradores das redondezas contra o Museu da Imagem e do Som.

 

A ideia de organizar o “Churrasco da Gente Diferenciada – Parte 2” surgiu a partir de uma declaração de André Sturm, diretor do MIS. Em reposta às reclamações, ele afirmou que “a manifestação [dos moradores] é visivelmente semelhante àquela em Higienópolis, quando anunciaram que ia ter Metrô e os moradores disseram que não queriam gente diferenciada”. “É preconceituoso”, completou Sturm.

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Na ocasião, em maio de 2011, cerca de 500 pessoas fizeram um “churrascão” para “gente diferenciada” em frente ao Shopping Pátio Higienópolis para protestar contra a decisão do governo de não mais construir uma estação na esquina da Avenida Angélica com a Rua Sergipe. Havia espetinho, farofa e cerveja em lata.

ENTENDA O CASO DO MIS

O imbróglio começou quando os moradores divulgaram um documento assinado por mais de 150 pessoas em que reclamam de situações que “perturbam o descanso noturno, bem como a rotina diária dos cidadãos” do bairro. Entre os problemas estaria o barulho causado por pessoas que ficam na fila da exposição Castelo Rá-Tim-Bum, a presença de caminhões que entregam mercadorias para o restaurante Chez Mis e a festa Green Sunset que ocorre um sábado por mês.

“Não dá para alterar toda a vida de um bairro por causa de uma exposição. Que eles se estruturem para receber essas pessoas”, diz Maria Aparecida Brecheret, de 70 anos, uma das coordenadoras do movimento. Segundo ela, o documento será entregue à Subprefeitura de Pinheiros para que uma atitude seja tomada pelo poder público. 

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