Chefe do PCC na Baixada é morto a tiros em SP

Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, informou aos demais membros da facção que a morte de Gegê do Mangue foi ordem dada por sócio de Marcola

Por Estadão Conteúdo
23 fev 2018, 09h51
Suposto líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista, Wagner Ferreira da Silva foi morto a tiros na noite de quinta- feira (22) (MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/Veja SP)
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Suposto líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista, Wagner Ferreira da Silva, de 32 anos, foi morto a tiros na noite de quinta-feira, 22, em frente a um hotel no Jardim Anália Franco, zona leste de São Paulo. Silva, conhecido como Waguininho ou Cabelo Duro, informou aos demais membros da facção criminosa que a morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, no Ceará, na sexta-feira passada,16,  havia sido uma ordem dada por Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, apontado pela inteligência da polícia como sócio de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu por volta de 19h40 de ontem. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento dos disparos. Cabelo Duro é abordado na rua e corre na direção da entrada do Hotel Blue Tree Towers, tentando escapar. Ele cai ao lado de um Corolla preto. Um dos assassinos se aproxima e dispara com um fuzil na vítima deitada.

As imagens mostram que os criminosos estavam com colete à prova de balas e usavam balaclava. No momento dos disparos, três carros com clientes do hotel estavam parados na baia na frente do saguão de entrada do prédio. Os tiros atingiram ainda duas mulheres que saíam do Corolla. Elas foram levadas aos hospitais Vitória e São Luiz. A polícia não sabia, até as 23h30 de quinta, a identidade das mulheres nem se elas eram clientes do hotel.

A área próxima do crime foi isolada pela PM. A perícia técnica foi chamada e examinava o local no início da madrugada desta sexta. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que cuida do caso, apreendeu cartuchos de calibre 5,56 mm, disparados pelos criminosos.

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