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Casal palestino ganha refúgio após cinco dias preso no Aeroporto de Guarulhos

Solicitação de asilo foi protocolada junto à Polícia Federal nesta segunda (24)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 nov 2025, 18h51 - Publicado em 24 nov 2025, 17h46
aeroporto-guarulhos
Aeroporto de Guarulhos (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)
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O casal palestino que ficou retido por cinco dias na área restrita do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, tiveram o pedido de refúgio protocolado junto à Polícia Federal nesta segunda-feira (24). A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Yahya Ali Owda Alghefari, 30, e Tala Z. M. Elbarase, 25, chegaram da Faixa de Gaza em um voo pelo Egito. Eles tinham como destino a Bolívia, mas optaram por pedir proteção internacional no Brasil. 

Ambos declararam a intenção de permanência junto à Polícia Federal assim que desembarcaram na quinta-feira (20). Porém, segundo a defesa do casal, o pedido não foi registrado, o que deu início a um processo de repatriação.

O advogado do casal argumentou junto à Justiça o descumprimento de normas nacionais do artigo 4º da Lei 9.474/1997 e da Resolução Conare nº 18/2014, além da violação do princípio da não devolução de solicitantes de refúgio da Convenção de Genebra. Na sexta, a Justiça concedeu uma liminar proibindo a retirada compulsória do país, o que permitiu a permanência do casal sob custódia da PF.

O Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC) foi acionado pela comunidade palestina para oferecer apoio e declarações acerca dos encaminhamentos do casal para trabalho regular, que incluem encaminhamento para cursos de português, inscrição no nosso programa de empregabilidade e suporte inicial para integração em São Paulo.

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Agora, o processamento da solicitação de refúgio foi iniciado e será permitido o ingresso no território, seguindo a determinação da Lei nº 9.474/1997.

 

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