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Casal denuncia homofobia em padaria na Santa Cecília

Rafael Gonzaga e seu namorado relataram terem sofrido injúria e lesão corporal por uma mulher no último sábado (3); caso é investigado pela Polícia Civil

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 fev 2024, 00h02 - Publicado em 6 fev 2024, 19h08

A Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância (Decradi) investiga um caso de injúria e lesão corporal na Padaria Iracema, no bairro Santa Cecília. O caso aconteceu no último sábado (3), quando o casal Rafael Gonzaga e Adrian Grasson pararam no estabelecimento voltando de uma festa às 4h. 

No boletim de ocorrência, o casal relatou ter sido abordado por um grupo de pessoas após terem estacionado o carro ao lado do veículo deles. Uma mulher do grupo começou a proferir ameaças e atirou um cone de sinalização na direção das vítimas.

Rafael Gonzaga gravou imagens do momento em que a agressora grita ofensas homofóbicas dentro do estabelecimento. O relato foi publicado nas redes sociais nesta terça-feira (6).

Em uma gravação, a mulher tenta derrubar o celular de um deles e os chama de “veados”. A agressora foi vaiada por clientes, que pediram para ela sair do local. Em outro momento, a mulher tenta agredi-los e é contida por pessoas enquanto grita que é  “mais mulher, mais macho” e é “de família tradicional”. Nas redes sociais, Rafael ainda relatou que seu rosto ficou ferido por conta da agressão. 

Ainda segundo a vítima, eles acionaram a Polícia Militar, que foi ao local. “Transformamos a notificação feita pela PM, que se recusou a dar o flagrante, em boletim de ocorrência na Decradi”, escreveu Rafael Gonzaga. 

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Confira a nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP):

Dois homens, ambos com 32 anos, foram vítimas de injúria e lesão corporal na noite do último sábado (3) na Avenida Angélica, no bairro Santa Cecília, região central da Capital. As vítimas relataram que, ao chegarem de carro a uma padaria, foram abordadas por um grupo de pessoas, sofrendo agressões físicas. Durante o incidente, um dos agressores lançou um cone de sinalização em direção às vítimas. O caso foi registrado como preconceitos de raça ou de cor (injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional) e lesão corporal pela Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância (Decradi) na segunda-feira (5).

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