Como alguém em um país dito sério rouba mais de sessenta bancos e ainda tira um barato da nossa cara com um Camaro amarelo (“62 bancos, 18milhões e 1 Camaro (amarelo)”, 5 de fevereiro)? Pena que, com um bom advogado e tanto dinheiro, logo estarão livres roubando mais bancos, é claro. Antonio José Gomes Marques
Bandidos com cara de deboche, rindo e desafiando a sociedade. Isso mostra o que eles pensam da impunidade. Daisy Lucchese
É lamentável que a revista tenha dado tanta publicidade aos bandidos. Tudo o que marginais desse tipo querem é aparecer e se mostrar poderosos. Isso só engrandece o crime em vez de informar. Gelson de Moraes
Anos atrás, tinha sido colocado um radar antes dessa curva; era necessário passar a 60 quilômetros por hora, o que diminuiu muito os acidentes nesse trecho (“A curva das carretas tombadas”, 5 de fevereiro). Acho que deveriam colocá-lo novamente, já que existem tantos radares espalhados ao longo das marginais. Cibele Bernini
Na comédia Superadas, diferentementedo sugerido no texto de Dirceu Alves Jr., 90% das piadas são literais, selecionadas da obra da cartunista Maitena. O público dá sinais de se divertir muito e Mel Lisboa ganhou o prêmio de melhor atriz de comédia da Associação Prêmio Qualidade Brasil 2013. Confirma isso a avaliação popular no site da revista, com cinco estrelas. O crítico tem o direito de não gostar, mas a audiência e os artistas esperam que o profissional o faça com base em um exame compatível com a complexidade e a multidimensionalidade do espetáculo. Eduardo Figueiredo, diretor de Superadas
A crônica consegue descrever com uma quase perfeição o dia a dia do hospital (“Lições hospitalares”, 5 de fevereiro). Somente peca quando cita que é um lugar “aonde todos vão por obrigação, inclusive os que trabalham lá”. Caríssimo Ivan, trabalho na área hospitalar há 24 anos, sou nutricionista de formação e garanto que é um prazer imenso atuar nessa área. Adriana Miguel Mesquita
Achei ótima e melancólica a crônica. Sempre me pergunto por que cargas-d’água alguns enfermeiros e profissionais de saúde fazem questão de entrar nos quartos como se estivessem invadindo a Normandia. Simplesmente enfiam a mão na maçaneta em plena madrugada, duas, três vezes a cada noite, sem nem se preocupar se paciente e acompanhante dormem, tentando se refazer do stress que é estar sujeito-objeto. Por que não fazer isso de forma delicada, como quem entra à noite no quarto de quem se ama, tomando cuidado para que o amado não tenha o sono interrompido? Chega a ser meio perverso. Não sei o motivo e gostaria de entender essa atitude horrorosa. Maria Lima
Na capa “Os médicos que receitam bombas”, publicada em dezembro, VEJA SÃO PAULO citou o ex-oftalmologista Mohamad Barakat e outros profissionais que atuam na área de fitness prescrevendo anabolizantes e hormônios sintetizados em laboratório a pacientes interessados em incrementar rapidamente a forma física. A atitude é reprovada pelo Conselho Federal de Medicina por causa dos riscos que as substâncias podem trazer à saúde quando recomendadas para essa fnalidade e em doses elevadas. A repercussão da reportagem provocou duas ações contra os especialistas citados. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância para apurar a conduta dos médicos, cujo resultado pode variar de uma simples advertência à cassação do diploma, em caso de condenação. Paralelamente, corre na 2ª Delegacia de Crimes contra a Saúde Pública um inquérito para apurar responsabilidades dos mesmos profissionais baseado no artigo 132 do Código Penal. Segundo ele, expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente pode resultar em penas de três meses a um ano de detenção.