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Café no Centro oferece aulas gratuitas de inglês para comércios da região

Na primeira turma são 80 colaboradores de dezenas de estabelecimentos

Por Guilherme Queiroz
19 jan 2024, 12h20
Imagem mostra fachada de imóvel, com letreiro que diz "Café Girondino"
Café Girondino, no Centro (Divulgação/Divulgação)
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O Café Girondino, localizado no Centro histórico da capital paulista, oferece desde o início de janeiro aulas gratuitas de inglês para funcionários de comércios do pedaço.

A iniciativa é uma parceria com a escola de inglês CNA e consiste em um curso básico voltado para o atendimento de estrangeiros. “A ideia é levar um inglês inicial, mas que ensine a apresentar o cardápio, direcionar o cliente para uma mesa, perguntar se ele quer tomar um café, explicar os pratos”, conta o gerente comercial do Café, Felippe Nunes, 38, que afirma que a ideia foi bem recebida entre os estabelecimentos.

Na primeira leva, foram oitenta alunos inscritos de trinta comércios diferentes da região, entre bares, lanchonetes e restaurantes.

As aulas acontecem às terças e quintas no terceiro piso do estabelecimento em dois horários diferentes, de manhã e pela tarde, com uma hora de duração. Os alunos frequentam quatro encontros e ao final recebem um certificado da escola de inglês.

“Temos dois garçons no curso. Uma mesa de americanos veio ao nosso restaurante e eles conseguiram fazer o atendimento, desenrolaram”, comemora Denilson Paes, 46, proprietário do restaurante Bom Gosto, também no Centro histórico.

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“As aulas começaram com comprimentos básicos, depois aprendemos sobre comidas, sobre os números, como finalizar um atendimento e perguntar sobre o tipo de pagamento. Ainda falta uma aula. Quero continuar estudando para ser fluente”, conta a recepcionista Giovanna Borges Villalba, 23, aluna do curso.

Com o fim da primeira turma, em 24 de janeiro, o plano é receber mais estudantes na sequência.

“Queremos começar com novos alunos no meio de fevereiro. Na primeira leva tivemos baristas, pessoas que trabalham no caixa, chapeiros, lavadores de pratos, garçons e gerentes. É um leque bem variado. Com o fim da pandemia, começamos a sentir a volta do turista estrangeiro”, conta Nunes, do Girondino.

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