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Bombeiros buscam em rio corpo de jovem assassinada pelo cunhado

Corpo teria sido jogado no Rio Tietê; o acusado, João Felipe Oliveira de Moura, se matou em uma cela da Delegacia da Polícia Civil

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 15 Maio 2017, 15h41 - Publicado em 15 Maio 2017, 15h28

Homens do Corpo de Bombeiros mantinham as buscas, no início da tarde desta segunda-feira (15), pelo corpo de Isabela Ferreira, de 17 anos, assassinada pelo cunhado entre a noite de sábado e a madrugada de domingo (14) em Itu, interior de São Paulo.

Segundo a Polícia Civil, o montador João Felipe Oliveira de Moura, de 20 anos, que namorava a irmã da jovem, tentou estuprá-la, mas ela resistiu e foi estrangulada. O corpo teria sido jogado no Rio Tietê. O rapaz, que teria confessado o crime, se matou horas depois em uma cela da Delegacia da Polícia Civil, onde estava preso à espera da audiência de custódia.

Inicialmente, os bombeiros fizeram as buscas com o uso de binóculos a partir das margens, pois o trecho do rio é raso e cheio de pedras no trecho. À tarde, eles conseguiram lançar um barco num ponto mais profundo.

De acordo com o tenente João Luis Gomes, estão sendo vasculhados cerca de 15 quilômetros do rio a partir da Ponte Nova, de onde o corpo teria sido lançado. As equipes estenderam as buscas às matas das margens, já que não há certeza de que o suspeito efetivamente jogou o corpo na água, como havia mencionado aos policiais que o prenderam.

O montador contou que atraiu Isabela enviando uma mensagem pelo celular da irmã dela, com quem mantinha relacionamento. Assim que ela entrou no carro, ele dirigiu até uma rua próxima da casa e tentou violentá-la. Ela resistiu e houve luta, na qual João Felipe aplicou uma “gravata” e a matou estrangulada.

Conforme a polícia, para se desfazer do corpo, ele dirigiu o carro até a ponte, jogando a jovem no rio. Isabela não voltou para casa e a família denunciou o desaparecimento. A polícia chegou ao suspeito depois de ouvir o relato de testemunhas, que a viram entrando no carro do cunhado.

No veículo, foram encontradas manchas de sangue e marcas da luta, além de cabelos compatíveis com os da vítima. O montador acabou confessando e foi preso. Pouco tempo depois, usou um cadarço de tênis para se enforcar na delegacia. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo abriu inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte do preso provisório. A apuração é acompanhada pela Corregedoria Auxiliar de Sorocaba.

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