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Bolsonaro critica questão que provocou polêmica no Enem

A pergunta do exame tratava do "dialeto secreto" usado por gays e travestis

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 nov 2018, 18h06 - Publicado em 5 nov 2018, 18h04
 (Reprodução/Veja SP)
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Em participação no programa Brasil Urgente, apresentado por José Luiz Datena, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) criticou nesta segunda (5) uma questão da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que tratava do “dialeto secreto” usado por gays e travestis. Ainda afirmou que, em sua gestão, o Ministério da Educação “não tratará de assuntos dessa forma”.

“Uma questão de prova que entra na dialética, na linguagem secreta de travesti, não tem nada a ver, não mede conhecimento nenhum. A não ser obrigar para que no futuro a garotada se interesse mais por esse assunto. Temos que fazer com que o Enem cobre conhecimentos úteis”, disse.

Bolsonaro negou que pretenda acabar com o exame, mas afirmou que seu governo não vai “ficar divagando sobre questões menores”. “Ninguém quer acabar com o Enem, mas tem que cobrar ali o que realmente tem a ver com a história e cultura do Brasil, não com uma questão específica LGBT. Parece que há uma supervalorização de quem nasceu assim”, disse.

A questão referida por Bolsonaro é a número 37 do caderno de Linguagens. Nela, o teste mostrou um texto sobre “pajubá, o dialeto secreto dos gays e travestis” e questionava o candidato quanto aos motivos que faziam a linguagem se caracterizar como “elemento de patrimônio linguístico”.

Confira a repercussão:

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