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Bolsonaro comentou atos em seu apoio durante culto no Rio de Janeiro

Os fiéis que chegaram para o culto na Igreja Batista Atitude foram submetidos a revista minuciosa

Por Estadão Conteúdo
26 Maio 2019, 12h52
Jair Bolsonaro: nesta manhã, ele participou de um culto no Rio de Janeiro (DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/Veja SP)
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O presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa das manifestações em favor de seu governo, que ocorrem neste domingo em diferentes pontos do país. Segundo ele, “hoje é o dia em que o povo estará nas ruas”, em uma “manifestação espontânea”, como um recado “para aqueles que, com suas velhas práticas, não deixam que o povo se liberte”.

Bolsonaro discursou durante um culto religioso na Igreja Batista Atitude, no Recreio, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele subiu ao palco com a mulher Michelle Bolsonaro, frequentadora do templo evangélico. “Pela primeira vez na história do Brasil um presidente eleito está cumprindo o que prometeu na campanha”, afirmou Bolsonaro. O presidente se emocionou durante o discurso, ao agradecer a Deus pela sua vida. “Peço orações para mim, para o Brasil e para as autoridades. Para que possamos vencer os obstáculos”, discursou.

Bolsonaro disse que as palavras na política nem sempre representam a prática, mas que seu governo está fazendo diferente e mudando paradigmas. “Se estou aqui, é porque acredito na minha nação”, declarou. “Juntos, podemos governar. Nós temos como transformar o Brasil numa grande nação”, afirmou.

Bolsonaro e Michelle se ajoelharam no palco da igreja para receber as bênçãos do pastor Josué Valandro Jr., que conclamou os cerca de 3 500 fiéis presentes no culto para uma oração pelo presidente. “Mesmo no dia de maior pressão, Jesus estará com ele”, orou Valandro Jr., em meio a problemas técnicos, que chegaram a deixar o templo sem energia elétrica por alguns minutos, levando o presidente a subir ao palco ainda às escuras.

Esquema de segurança – A visita de Bolsonaro motivou um forte esquema de segurança. Os fiéis que chegaram para o culto foram submetidos a revista minuciosa, que incluía detector de metais e a proibição de entrada no templo com garrafas d’água e guarda-chuvas. Alguns reclamaram das longas filas que se formaram à entrada da igreja.

Um homem foi retirado da fila e impedido de entrar pela equipe de segurança, mas o motivo de ter sido barrado não foi informado. Bolsonaro participou no sábado (25) da cerimônia de casamento do filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL-SP. Eduardo e Heloísa Wolf se casaram em uma cerimônia para 150 convidados, nos jardins de uma casa de festas em Santa Teresa, na região central da capital fluminense. A celebração foi restrita a uma lista seleta de parentes e amigos da família. A assessoria da Presidência da República ainda não soube precisar a data e horário de retorno de Jair Bolsonaro a Brasília.

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