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Avenida Paulista reúne um milhão de pessoas na Virada

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h25 - Publicado em 1 jan 2016, 12h04

O céu até ameaçou não colaborar, com uma chuva fina quando os relógios passavam um pouco das 22 horas, mas a Avenida Paulista conseguiu reunir cerca de um milhão de pessoas para saldar o Ano-Novo e se despedir de um 2015 que, para muita gente, não vai deixar saudade. A estimativa de público no réveillon foi informada pela Polícia Militar.

Veja como alguns famosos comemoram o Ano Novo

Uma massa animada e apreensiva para as atrações da noite se espalhou pela avenida a partir da Brigadeiro Luis Antônio, onde o palco de 12 metros de altura, menor do que nos anos anteriores, foi instalado. Às 10h30, a primeira atração, a Banda Djavú, embalou o público com seu tecnomelody. Nas três horas seguintes, também se apresentaram Dennis DJ e Chiclete com Banana – uma das mais aguardadas.

Coberta de purpurina, a corredora Ana Luísa dos Anjos, de 57 anos, era uma das mais empolgadas. Ela havia participado da São Silvestre mais cedo, completou a maratona em uma hora e nove minutos e foi direto para Paulista sem nem mesmo trocar de roupa. “Espero que 2016 venha com muito dinheiro, muita paz e sem violência – porque está demais”, disse.

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Ex-moradora de rua, Ana Luísa corre profissionalmente e vai disputar quatro provas nos Estados Unidos a partir da próxima semana. “Aprendi a correr fugindo da policia”, contou.

Criolo _ Réveillon Paulista
Criolo _ Réveillon Paulista ()

Para ter acesso à área montada pela prefeitura de São Paulo na Avenida Paulista era preciso passar por cercadinhos da Polícia Militar. Muitas pessoas, no entanto, conseguiam entrar sem passar pela revista. Segundo a PM, não foi registrado nenhum caso policial de relevância até as 2h30.

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Pouco antes da queima de fogos, o atendente Patrick William, de 19 anos, de mãos dadas com a namorada um ano mais nova, provava que o rapper Criolo, que se apresentava no palco naquele momento, não tinha tanta razão assim ao cantar “Não existe amor em SP”. “Em 2016, espero fazer meu curso de desenho”, disse. “Pra mim, 2015 não foi muito bom.”

Sem saudades

“2015 não vai deixar saudade”, disse o dentista Celso Junior, de 35 anos, veio de Arujá, na Grande São Paulo, para passar o primeiro réveillon na Paulista. Ele conseguiu ficar na frente do palco. “Foi bom, mas não deu pra ver os fogos direito.” O show pirotécnico aconteceu próximo ao Conjunto Nacional e durou cerca de 10 minutos.

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À meia-noite, a dupla Marcos e Belutti precisou interromper o show para a contagem regressiva. “Falta 1% para 2016”, anunciou Belutti diante de uma plateia animada, em referência ao hit “Aquele 1%”, tocado duas vezes no evento. Eles também apresentaram uma canção Cristiano Araújo, morto em um acidente de carro neste ano. Mumuzinho e a bateria da Vai – Vai, escola de samba campeã do último carnaval, encerraram as apresentações.

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