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Ato pró-Bolsonaro em São Paulo ocupa sete quarteirões da Paulista

Via Twitter, presidente disse que a grande maioria foi às ruas com "pautas legítimas e democráticas"

Por Matheus Prado
Atualizado em 26 Maio 2019, 18h00 - Publicado em 26 Maio 2019, 17h59
Manifestantes: ato chegou a ocupar sete quarteirões da Avenida Paulista (Matheus Prado/Veja SP)
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A Avenida Paulista foi o palco escolhido na cidade, neste domingo (26), para as manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro e contra o Superior Tribunal Federal (STF) e os políticos do Centrão. O presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia foi o maior alvo das críticas dos populares. Pacote Anticrime, reforma da Previdência e MP 870 também estavam na pauta dos participantes, que começaram a chegar por volta das 13 horas.

O ato se espalhou por sete quarteirões do logradouro, com temperaturas diferentes. Enquanto em alguns carros de som o discurso era conciliatório, outros pregavam o fechamento do STF e do Congresso Nacional. Discursando no caminhão do Movimento + Brasil, o senador Major Olímpio (PSL-SP), afirmou que há alguns meses atrás “políticos do DEM e do PP (partidos do Centrão) se matavam para estar numa live do Bolsonaro. Hoje vemos quem são nossos verdadeiros aliados”. As palavras do político ecoaram no público. A vendedora Teresinha Gonçalves afirmou não confiar no Centrão. “Eles que fiquem espertos com o povo”, disse.

Também teve espaço para opiniões mais contundentes. No veículo do Grupo Sudoeste, o influenciador Sargento Roseno subiu o tom. “Se os deputados e senadores votarem contra o que o povo quer, vamos invadir Brasília e fechar o Congresso”, afirmou enquanto era aclamado pelos manifestantes. O eletricista Moisés Rodrigues, que foi ao ato vestido de Batman, colocou Centrão e STF no mesmo patamar. “Os dois estão atrapalhando, estão contra o governo. Fora, STF”, pediu.

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O eletricista Moisés Rodrigues, de Batman: críticas ao STF, ao Centrão e pausa para selfies (Matheus Prado/Veja SP)

Cartazes inusitados também chamaram atenção durante o ato em São Paulo. O Movimento Brasil Livre (MBL), aliado do governo até pouco tempo atrás, virou “Movimento Bumbum Livre” em um deles. Juízes do STF também foram alvo e foram caracterizados como ratos em um cartaz que pedia desratização da casa. Uma senhora, que preferiu não se identificar, exigia de volta os votos que deu a Janaína Paschoal (PSL-SP) e João Doria (PSDB-SP). Alguns manifestantes se recusaram a conversar com a reportagem de VEJA SÃO PAULO. Uma senhora, que não quis ser identificada, afirmou que “Veja é da Globo, então fica difícil falar”. Por volta das 17 horas, o público começou a dispersar. Até o momento, a Polícia Militar não divulgou a estimativa de pessoas que participaram do ato em São Paulo.

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Atos pelo Brasil – Ao menos 59 municípios brasileiros registraram manifestações a favor das pautas do governo Jair Bolsonaro neste domingo. Embora não tenha participado de nenhum deles, o presidente Jair Bolsonaro passou o dia compartilhando imagens dos atos e falou ao vivo sobre o assunto na manhã deste domingo, durante um culto no Rio de Janeiro. No fim da tarde, ele voltou ao assunto em sua conta no Twitter:

 

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