Juíza diz que não se arrepende de ter libertado assassino de Glauco
Para rádio, Telma Aparecida Alves falou que Carlos Eduardo Sundfeld Nunes não deve ficar preso por muito tempo
A juíza Telma Aparecida Alves disse que não se arrepende de ter libertado Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o “Cadu”, assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, em 2010, em Osasco. Para a rádio Bandeirantes, ela afirmou que não mudaria a sua decisão se tivesse que julgar o caso novamente.
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“Claro que não. Uma coisa não tem nada com a outra. Ele foi julgado e foi absolvido. Quando o juiz paulista o absolveu, ele disse: ‘ele é louco, ele não sabe o que faz, vai ser aplicada uma medida de segurança’, que nada mais é que tratamento psiquiátrico.”
Telma acredita ainda que Cadu não deve ficar preso por muito tempo. “O juiz pode manter ele detido para fazer exames. Ele pode ficar internado, mas é provisório. Recuperou, infelizmente, volta a ser tratado em liberdade.”
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Cadu foi preso em Goiânia nessa segunda-feira (1). Segundo a Polícia Civil, ele e um outro homem estavam em um Honda Civic roubado. Os dois são suspeitos de terem matado o proprietário do veículo.
Eles também são apontados como autores de uma tentativa de homicídio durante um assalto. A vítima segue internada em estado grave, segundo a Polícia Civil de Goiânia.
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Cadu estava em liberdade desde agosto de 2013, quando foi diagnosticado como doente mental e liberado pela Justiça de Goiás.
Cartunista
Em 2010, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes invadiu a igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, e matou o cartunista e o filho dele. Após fugir, ele foi detido na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, quando tentava chegar no Paraguai.
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Laudo divulgado na época constatava que Cadu sofria de esquizofrenia paranoide, impossibilitando ele de perceber a gravidade de seus atos. Ele ficou internado em uma clínica psiquiátrica em Goiânia, onde recebeu alta médica em 2013.