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Arquitetura autoral se destaca em São Paulo

Ainda pouco difundido na capital, novo estilo arquitetônico tem conquistado moradores e profissionais da área

Por Abril Branded Content
Atualizado em 27 Maio 2024, 11h06 - Publicado em 18 Maio 2017, 14h13
 (Divulgação/Abril Branded Content)
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Na contramão dos tradicionais arranha-céus, comuns em grandes centros urbanos, alguns bairros de São Paulo passaram a abrigar um novo estilo de arquitetura que vem chamando a atenção mundo afora, em cidades como Tóquio e Berlim. É a chamada arquitetura autoral, em que arquitetos e urbanistas imprimem sua maneira de enxergar a cidade e colaborar para a qualidade de vida de seus moradores.

O estilo já apresenta projetos voltados para empresas focadas em tecnologia, como Airbnb, Spotify, Nubank e, mais recentemente, a Escola Britânica de Artes Criativas (Ebac), todas na Vila Madalena. “O público está mais exigente e o mercado descobriu que é possível comercializar projetos mais elaborados e imprimir personalidade ao produto”, acredita Manoel Maia, do AMZ Arquitetos.

A Vila Madalena, inclusive, é um dos locais “queridinhos” de quem mora em São Paulo e, nos últimos anos, se transformou em uma região perfeita para receber projetos arquitetônicos autorais. Afinal, longe de ser um bairro conhecido apenas por seus bares e restaurantes, a Vila tem demonstrado potencial para ser local de moradia e trabalho de um grande círculo de criativos, como artistas plásticos, fotógrafos e designers.

Em parceria com a incorporadora Idea!Zarvos, o AMZ Arquitetos é responsável pelo Spot 393, empreendimento autoral que acaba de ser lançado no bairro e que agrega três usos distintos – escritórios, residências e lojas. E os espaços corporativos trazem um modelo denominado pela incorporadora como Hobby&Office: além de escritórios, podem ser usados como ateliê, consultório e até como uma extensão do apartamento, criando uma área especial para um hobby como pintura, aeromodelismo etc. “O novo zoneamento incentivou o crescimento demográfico nas áreas próximas às estações de metrô, como é o caso dessa parte da Vila Madalena. Além disso, os profissionais da economia criativa se identificam com o lugar e também querem morar e trabalhar por lá. No escritório, somos todos frequentadores da Vila”, diz Maia.

A ideia é que os moradores otimizem as atividades do dia a dia e levem uma vida mais orgânica, tendo casa e “office” no mesmo local. E, para quem não abre mão de ver a luz do dia quando vai ao trabalho, a boa notícia: não há passagem interna entre os módulos residenciais e comerciais do Spot 393, é preciso sair na rua para ter acesso. Dá para passear pela “Vila Madá” com a vantagem de não se atrasar nem ficar preso no trânsito.

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