Como será o verão em São Paulo após onda de calor histórica?
Cidade bateu recordes de temperaturas máximas na primavera
O clima no mês de setembro e neste início de outubro foi de temperaturas altas e acima do normal. A capital paulista bateu recordes de calor, chegando a 37,1ºC, de acordo com as medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A primavera está ficando cada vez mais quente no Sudeste e no Centro-Oeste e o que muita gente tem se perguntado é como ficam as temperaturas no verão.
Segundo os meteorologistas, não teremos necessariamente um verão mais quente que a média. Primeiro é necessário entender porque estamos enfrentando essa onda de calor. A forte massa de ar seco que atuou no fim do inverno ganhou intensidade na capital. Com ela, a umidade relativa do ar não aumenta ao longo do dia pela ausência de frentes frias, o chamado bloqueio atmosférico. Sem nenhum sistema que provoque chuvas e nebulosidade, não há como barrar a elevação da temperatura, como acontece, por exemplo, quando há formação de nuvens.
O bloqueio deve durar até por volta dos dias 11, 12 e 13 de outubro. A partir daí, o vento deve romper o bloqueio atmosférico e amenizar as temperaturas no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, no sul de Goiás e em Minas Gerais. Com o bloqueio desfeito, a previsão é de que chuvas consigam chegar até o Centro-Oeste e Sudeste, amenizando as temperaturas. Por isso, o verão não necessariamente será mais quente.
As previsões não são precisas, mas a estimativa é de que a estação mais quente do ano mantenha a média de outros anos ou até fique com temperaturas abaixo do esperado.
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