Após inauguração, banheiros do Ibirapuera são alvos de vandalismo
Menos de uma semana após reforma, cubas das pias, sifões e saboneteiras foram arrancados. Custo dos novos itens havia sido de 450 000 reais
Não durou nem uma semana a reforma dos banheiros do Parque Ibirapuera. Dois dos quatro conjuntos de banheiros inaugurados no dia 25 de março pelo prefeito João Doria apareceram depredados no último sábado (1º).
As unidades masculinas e femininas localizadas na marquise estavam sem duas cubas; sifões e saboneteiras foram arrancados; e houve uma tentativa de retirar a tampa de uma válvula de descarga e de um assento de vaso sanitário. O caso foi denunciado na página no Facebook do Carrinho do Duda, de Eduardo de Sales, vendedor de água de coco do parque e um dos membros do conselho gestor do espaço.
“O que acontece também é que muitas vezes as pessoas usam os banheiros para lavar os pés e acabam destruindo as peças”, contou Sales a VEJA SÃO PAULO. “É um problema grave ligado à educação e cidadania das pessoas, que entristece a gente.”
A repaginada das dezesseis unidades (metade ainda será entregue nos próximos meses) contou com parceria da construtora Cyrela e incluiu a troca das louças, metais, azulejos, pintura, iluminação e espelhos em um total de 450 000 reais. Para manutenção e zeladoria dos banheiros, incluindo materiais de limpeza e contratação de funcionários, o custo estimado é de 340 000 reais, e será feito pela empresa Unilever.
Após ver a publicação de Sales, assessores do prefeito João Doria estiveram no local nesta segunda-feira (3) e já iniciaram os trabalhos de conserto. “Fiquei até surpreso pela agilidade e atenção que tiveram com o caso”, diz o vendedor.
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente informou, em nota, que esse foi um caso de vandalismo e que todos os itens já estão sendo reparados pela Cyrela. Questionada sobre o custo extra e se os autores das depredações foram identificados, a pasta não respondeu.