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Aplicativos ajudam a reduzir gastos no dia a dia

Programas oferecem diversos tipos de auxílio: do combustível mais barato ao consumo consciente de água

Por Adriana Farias
Atualizado em 17 Maio 2024, 10h24 - Publicado em 7 nov 2014, 23h50
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apps-economia-dia-a-dia ( Editoria de Arte / VEJA SÃO PAULO/)
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Para dar uma força aos pais na hora de mobiliar a casa no Jardim Paulista, a relações públicas Mariana Galo, de 23 anos, sacou do bolso o celular e utilizou um aplicativo de comparação de preços. Somente na compra da televisão poupou 200 reais. “Mostrei ao vendedor os valores dos concorrentes usando a ferramenta e consegui economizar ainda mais barganhando”, conta.

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Mariana tem no telefone outros dispositivos semelhantes. Recorre com frequência ao especializado em rastrear ofertas de medicamentos nos sites das farmácias e um que ajuda a dosar o uso da bateria em seu smartphone. A paulistana não é a única que vem se beneficiando da família de apps criados para ajudar a reduzir gastos no dia a dia.

De olho nesse público, as empresas vêm multiplicando o número de produtos, com os mais diferentes tipos de finalidade (veja no quadro abaixo da página algumas ferramentas).

O MeuCarrinho, por exemplo, auxilia a organizar a lista do supermercado baseada no orçamento fornecido pelo usuário. No caso do Dividir a Conta, como o próprio nome diz, o objetivo é acabar com aquela dor de cabeça comum em mesas de bares e restaurantesna hora de rachar a despesa: quanto cada um consumiu de alimentos e bebidas? Com o Gazo dá para economizar até 750 reais por ano encontrando o combustível mais barato perto do local onde o usuário está transitando. O Qual é a Operadora? facilita o aproveitamento das promoções e descontos oferecidos nesse mercado.

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Na maior parte das vezes, os produtos nascem nas pranchetas de programadores de companhias da área de tecnologia. “As pessoas criaram intimidade com os smartphones e confiam neles para uma série de atividades do cotidiano”, observa Rodrigo Borer, CEO do Buscapé para a América Latina. O aplicativo da empresa, cuja função é auxiliar na comparação de preços de mercadorias, foi lançado em 2012 e já conta com 10 milhões de usuários.

No caso da ferramenta Nossa Água, a iniciativa partiu de uma ONG, o Instituto Akatu, que estimula o consumo consciente. O aplicativo ajuda o usuário a calcular o consumo de água na residência conforme o tempo gasto debaixo do chuveiro na hora do banho.

O analista de suporte Vitor Bustamante, de 28 anos, começou a usar o serviço há dois meses. Ele mora em uma república no Butantã com quatro colegas. “Agora ninguém fica mais muito tempo no banheiro”, conta. Outro dispositivo antidesperdício acaba de ser lançado pelo Akatu em parceria com a (Federação Brasileira de Bancos) Febraban. O Nossa Energia ajuda a calcular o consumo de luz de acordo com o tempo de uso dos eletrodomésticos da casa.

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De olho no potencial desse setor de aplicativos, o estudante Murillo Pedroso, de 18 anos, desenvolveu no fim do ano passado o EcoTimer. Ele evita o consumo desnecessário da bateria do smartphone graças a dispositivos como um controle da internet. O usuário pode gerenciar o acesso do aparelho à rede quando ele está ocioso, desligando a conexão em intervalos de cinco minutos,por exemplo. “Isso ajuda a economizaraté 50% da energia”, afirma Pedroso.

 

 

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