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Alunos da PUC-SP acusam professor por comentários homofóbicos e relativizar ditadura militar

Em nota, universidade informou que irá ouvir professor e alunos e que 'serão tomadas todas as medidas cabíveis'

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 21h30 - Publicado em 24 set 2022, 10h18
Vidraça exibe as letras PUC-SP em frente a jardim do campus.
Campus da PUC em Perdizes. (Divulgação/Divulgação)
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Alunos do curso de direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Perdizes, relatam que um professor fez comentários homofóbicos e relativizou a ditadura militar em sala de aula. Eles abriram uma reclamação na ouvidoria da universidade contra o professor. As informações são do G1.

Os comentários sobre a ditadura teriam ocorrido nesta semana, enquanto ocorre uma série de eventos em defesa da democracia na faculdade, marcando os 45 anos da invasão militar no campus. Em 1977, uma ação comandada pelo coronel do Exército Erasmo Dias prendeu estudantes, professores e funcionários da universidade.

“Recebemos relatos dos comentários homofóbicos há uma semana, ele tinha dito coisas do tipo que não deveria existir beijo gay em novelas. Um dos alunos se sentiu ofendido e não conseguiu permanecer em sala de aula. Nós fomos procurados pela representante de turma da sala e fizemos os trâmites para entrar com uma reclamação na ouvidoria”, afirma João Brandão, presidente do Centro Acadêmico da PUC-SP.

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“Paralelamente a isso, o mesmo professor fez alguns comentários relativizando a ditadura militar, falando que não aconteceu. O que é um absurdo, ainda mais na PUC, onde estamos fazendo atos por causa dos 45 anos da invasão na universidade. A própria PUC foi um berço da resistência”, continua.

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Em nota, a universidade informou que “repudia de forma veemente toda e qualquer forma de discriminação e, desde 2016, estabeleceu diretrizes para professores, estudantes e funcionários, inclusive aos terceirizados no âmbito da Universidade, durante o exercício de suas atividades, sobre assédio moral, sexual, discriminação e desigualdade na Instituição”.

Disse ainda que tomou conhecimento dos fatos, que estão sendo apurados e tanto o professor quanto os alunos serão ouvidos para que sejam “tomadas todas as medidas cabíveis”.

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