Advogado e piloto: quem eram os ocupantes que morreram em queda de avião em SP

Márcio Carpena fez imagens da aeronave antes da decolagem do Campo de Marte

Por Carolina Farias
7 fev 2025, 12h05
Márcio Louzada Carpena e Gustavo Medeiros em avião que caiu em São Paulo (Instagram/Reprodução)
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Um dos ocupantes do um avião King Air, que caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, em São Paulo, nesta sexta-feira (7), era o advogado gaúcho Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, proprietário da aeronave. Ele e o piloto, Gustavo Medeiros, morreram no acidente.

Pouco antes de levantar voo do Campo de Marte, com destino a Porto Alegre, Carpena usou seu perfil no Instagram para postar uma imagem da aeronave no aeroporto. “São Paulo – Porto Alegre”, escreveu na imagem.

Avião antes da queda em São Paulo
Avião antes da queda em São Paulo (Instagram/Reprodução)

De acordo com nota de pesar da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio Grande do Sul, o proprietário da aeronave era advogado e natural de Porto Alegre. Ele começou na profissão em 1999. Carpena deixou esposa e três filhos, de acordo com o comunicado da OAB.

“Em nome da advocacia gaúcha, nossa solidariedade à família, amigos e demais colegas nesse momento de consternação”, diz a nota.

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Carpena era proprietário de um escritório de advocacia e também atuava no ramo de palestras motivacionais. Em seu perfil no Instagram, ele mostrava sua rotina de viagens pelo mundo e momentos com a família. O escritório também divulgou uma nota de pesar sobre a morte do advogado.

Em uma postagem de 26 de dezembro do ano passado, Carpena escreveu que era a primeira viagem da aeronave. Ele e a família, sob o comando de Medeiros, viajaram para o Uruguai.

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O piloto Gustavo Medeiros tinha seis anos de formação como piloto e também era formado em administração e ciências aeronáuticas pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

Após cair na avenida, a aeronave atingiu um ônibus que estava parado em um ponto de ônibus e explodiu na sequência. Dos seis feridos, cinco estavam dentro do coletivo. O sexto era um motociclista que estava perto do local, de acordo com a Polícia Militar.

A avenida permanece interditada.

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