Advogada de mulher que denunciou Prior por estupro é atacada nas redes sociais

"Vagabunda", "feminazi", "rata" e "desgraçada" são alguns dos xingamentos que Maira Pinheiro recebe

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 18 jul 2023, 10h15 - Publicado em 18 jul 2023, 10h04

uma mulher de cabelos enrolados na altura do ombro vestindo um blazer claro

A advogada Maira Pinheiro, que atua em defesa de uma mulher que denunciou o arquiteto e ex-BBB Felipe Prior de estupro, tem recebido xingamentos e até ameaças pelas redes sociais.

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“Vagabunda”, “feminazi”, “rata” e “desgraçada”, trazem prints de mensagens que a advogada mostrou ao g1. “Você vai pagar por tudo”, escreveu outro internauta.

“É isso que nós mulheres somos quando desagradamos o patriarcado. E como a gente estava indo para cima de um criminoso em série, que tem um padrão de predação de mulheres, a gente desagrada o patriarcado. Mas não é algo que nos intimide”, falou a criminalista.

Maira contou que em julho de 2021 chegou a receber 20 ligações de um número anônimo de madrugada. Quando atendeu, um homem não identificado disse saber onde todas as mulheres que acusam o ex-BBB de estupro moram.

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Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. Seus advogados reiteraram sua inocência e disseram que irão recorrer da decisão. Existem outras três denúncias que acusam o ex-BBB. Em uma delas Prior já se tornou réu e as outras duas estão em fase de investigação por parte da Polícia Civil.