Continua após publicidade

“Achei que fosse uma abelha”, diz mulher picada por seringa em SP

A escritora Ivana Fabiani só percebeu que foi atacada após repercussão do caso

Por Sérgio Quintella
Atualizado em 1 jun 2017, 16h02 - Publicado em 2 ago 2016, 19h21
Antônio Nogueira de Santana, seringa
Antônio Nogueira de Santana, seringa (/)
Continua após publicidade

A divulgação do retrato falado de um homem suspeito de atacar mulheres usando uma seringa próximo a estações do metrô, em São Paulo, fez a escritora argentina Ivana Fabiani, de 48 anos, se dar conta de que aquela leve picada nas costas, ocorrida há cerca de dois meses, próximo à estação Consolação, na Avenida Paulista, não havia sido uma simples ferida provocada por um inseto.

“A picada foi próxima ao ombro, no lado direito. Ficou uma marca, mas imaginei que fosse uma abelha. Não me preocupei e deixei para lá. Porém, quando o caso veio à tona, na semana passada, fiquei com medo”, disse Ivana em entrevista a VEJA SÃO PAULO.  “Antes da picada, eu vi pelo canto do olho um morador de rua bem perto, mas nunca imaginaria que ele estivesse com uma seringa. Guardei o rosto dele. Tenho certeza de que é o homem que reconheci na delegacia”, afirma ela, que mora há 35 anos na capital paulista.

Quando Antônio Nogueira de Santana foi preso, no sábado (30), policiais recolheram uma seringa, um frasco e um alicate que serão periciados pelo Instituto de Criminalística. No total, quatro mulheres procuraram o 78º DP, nos Jardins, onde o caso foi registrado, para relatar ataques.

Após a prisão de Santana, a Justiça concedeu prisão temporária, de trinta dias, para a polícia concluir o inquérito. O homem, que é morador de rua, responde a dois processos – por desacato e ato obsceno – , mas nunca foi localizado para se explicar perante o juiz. Os casos ocorreram em 2015.

Continua após a publicidade
Antônio Nogueira de Santana, seringa
Antônio Nogueira de Santana, seringa ()

Na última semana, Ivana Fabiani procurou um ambulatório municipal localizado no Centro para realizar exames, que não verificaram a existência de doenças como hepatite (B e C), sífilis e Aids. “Mesmo assim, ainda estou assustada. Terei de refazer os exames por um bom tempo”.

A polícia espera que mais vítimas compareçam à delegacia para reconhecer o preso. A Secretaria de Segurança afirma que mantém contato com o hospital Emílio Ribas, que atende casos de infecções, para obter informações de eventuais novas ocorrências.

Continua após a publicidade

 

 

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.