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9 de julho é feriado? Entenda o que é celebrado na data em SP

Revolução Constitucionalista completa 93 em 2025

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 jul 2025, 16h10
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Obelisco do Ibirapuera guarda memórias da Revolução de 1932 (Alesp/Reprodução)
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O dia 9 de julho é feriado em todo o estado de São Paulo desde 1997, quando foi oficialmente incluído no calendário cívico estadual. Em 2025, a data cairá em uma quarta-feira, o que inviabiliza o “feriadão” prolongado.

Segundo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), trabalhadores convocados para atuar em feriados têm direito a folga compensatória ou pagamento em dobro pelo dia extra de serviço.

O dia 9 de julho marca a Revolução Constitucionalista de 1932, movimento armado que entrou para a história como a principal resistência paulista ao governo de Getúlio Vargas e um marco na luta por uma nova Constituição no país.

O que foi a Revolução de 1932?

A data marca o início da Revolução Constitucionalista de 1932, o mais importante movimento armado da história do estado de São Paulo. A revolta foi uma resposta ao governo provisório de Getúlio Vargas, que assumiu o poder em 1930 sem realizar eleições e sem apresentar uma nova Constituição. A principal demanda dos paulistas era justamente a convocação de uma Assembleia Constituinte, com o objetivo de restabelecer a ordem democrática no país.

O levante teve início em 9 de julho de 1932 e durou cerca de três meses. Embora os revoltosos tenham sido derrotados militarmente, o movimento forçou o governo federal a atender parte das reivindicações: em 1933, foi convocada uma Assembleia Constituinte, e, no ano seguinte, entrou em vigor a Constituição de 1934.

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Em São Paulo, a data é lembrada com solenidades, desfiles e homenagens aos combatentes. Um dos principais pontos de memória é o Obelisco do Ibirapuera, que guarda os restos mortais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo — jovens mortos no conflito e homenageados pela sigla M.M.D.C.

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