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13 de Maio: seis lugares que lembram escravizados e a luta por liberdade em SP

Museus, igrejas e monumentos preservam a história da população negra na cidade

Por Laura Pereira Lima
Atualizado em 12 Maio 2025, 16h35 - Publicado em 12 Maio 2025, 13h28
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 (Wikimedia Commons/Reprodução)
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Esta terça-feira (13), marca os 137 anos da assinatura da Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão em 1888. Para além da assinatura da lei, a luta por liberdade foi construída por homens e mulheres negros que resistiram das mais diversas formas, e cujas histórias estão registradas em monumentos, museus e igrejas ao redor da cidade de São Paulo.

Confira seis locais que lembram a luta pela liberdade na capital paulista:

Museu Afro Brasil

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(Museu Afro Brasil/Divulgação)

Localizado no coração do Parque Ibirapuera, o museu apresenta um vasto acervo sobre a história, cultura e memória dos povos africanos e afro-brasileiros. O Museu conserva, em 11 mil m2, uma coleção com mais de 8 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje. As influências africanas na construção da sociedade brasileira são abordadas a partir de temas como religião, trabalho e arte.

Parque Ibirapuera. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n, Portão 10. 3320-8900. → Ter. a dom., 10h/18h (entrada até 17h). R$ 15,00. 

Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

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(Wikimedia Commons/Reprodução)
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Construída por e para pessoas negras escravizadas e libertas, a igreja no Largo do Paissandu, no centro, foi um dos poucos espaços de acolhimento para os negros no período colonial. A construção da primeira igreja no local remonta a 1721, feita com os recursos e o trabalho das próprias pessoas negras. A igreja original foi demolida e a atual estrutura, em estilo eclético com elementos neogóticos, foi inaugurada em 1906.

Largo do Paissandú, s/nº, centro. Seg. a sex., 8h30/17h30. Sáb. e Dom., 8h30/12h. Grátis.

Praça da Liberdade

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(Wikimedia Commons/Reprodução)

A atual Praça da Liberdade já foi conhecida como Largo da Forca, onde foram suplicados muitos escravizados e africanos sentenciados. Atualmente, a Igreja de Santa Cruz dos Enforcados e a Capela de Nossa Senhora dos Aflitos são representantes de um complexo cultural afro-brasileiro de religiosidade e romaria.

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Praça da Liberdade, Liberdade.

Capela dos Aflitos

Capela na rua dos Aflitos, onde havia um cemitério de indígenas e escravizados
Capela na rua dos Aflitos, onde havia um cemitério de indígenas e escravizados (Museu dos Aflitos/Divulgação)

Localizada na Liberdade, a igreja foi construída em 1779, no centro do Cemitério do Aflitos, reservado para sepultamento de indigentes, escravizados que não pertenciam à Irmandade do Rosário e para os condenados à morte na forca. Ainda hoje é centro de romaria popular. Em 2018, durante obras em um terreno de cerca de 400 metros quadrados lateral à capela foram encontradas ossadas da época da escravidão.

Rua dos Aflitos, 70. Liberdade.  Seg. a dom., 9h/16h. 3208-2336

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Estátua de Zumbi dos Palmares

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(Leo Martins/Veja SP)

A obra de José Maria Ferreira dos Santos, feita em bronze, homenageia o líder do Quilombo dos Palmares. A estátua ocupa a praça que já foi sede da igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e local de sepultamento de escravos.

Praça Antônio Prado, 33/61, centro.

Monumento de Luiz Gama

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(Wikimedia Commons/Reprodução)
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Luiz Gama foi um ex-escravizado que se tornou advogado e libertou centenas de pessoas da escravidão. A estátua, feita por Yolando Mallozz em 1931, foi o primeiro monumento público da cidade de São Paulo a prestar homenagem a um líder negro, e representa seu legado como símbolo da luta por liberdade e justiça.

Largo do Arouche.

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