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O melhor da gastronomia da Serra Gaúcha

Saiba quais são os onze endereços premiados por VEJA COMER & BEBER

Por Rosana Zakabi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 jul 2018, 15h46

No último fim de semana, chegou às bancas e ao site de VEJA o novo guia VEJA COMER & BEBER Porto Alegre, dedicado à capital gaúcha. Em sua 19ª edição, traz 410 estabelecimentos, entre restaurantes, bares e endereços de comidinhas.

Desta vez, há uma novidade: o roteiro inclui os melhores endereços gastronômicos de treze cidades da Serra Gaúcha. Boa notícia para os paulistanos, que costumam ir em peso à região nessa época do ano, atraídos pelo friozinho constante – os termômetros costumam ficar abaixo dos 5 graus no inverno – e pelas belas atrações naturais, como cânions, paredões, cachoeiras, vales, campos de araucárias e cachoeiras.

Gramado, com suas casinhas de arquitetura enxaimel, é a grande estrela, mas há também a charmosa Canela, com seu clima de cidade europeia; Bento Gonçalves, a “capital” do vinho; Nova Petrópolis, com suas malharias e herança alemã; e Cambará do Sul, base para conhecer o Parque Nacional de Aparados da Serra e o Parque Nacional da Serra Geral, donos de uma natureza exuberante e trilhas radicais.

Ao todo são onze estabelecimentos. Confira:

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COMIDINHAS

O melhor café colonial: Bela Vista
Aqui, paga-se um preço fixo de 75 reais e tem-se a mesa forrada por oitenta produtos caseiros. Disputam espaço bolos de chocolate, cenoura, amendoim, limão e laranja, croquete de frango e rissole de presunto e queijo, polenta frita e até linguiça e lombo de porco. Café, leite, chocolate quente e frio, chá, suco de uva e vinho fazem parte do rol de bebidas. Avenida das Hortênsias, 3500, Gramado, ☎ (54) 3286- 1608 (342 lugares). 11h30/23h (sáb. e dom. A partir das 10h). Aberto em 1972.

O melhor chocolate: Prawer
Dona de mais de 150 produtos, a marca divulga com orgulho o fato de ter criado o primeiro chocolate artesanal do Brasil, em 1975. Hoje, 43 anos depois, a Prawer mantém lojas com visual moderno, aroma doce e fórmulas criativas. Uma delas é a linha caramelisè. Lançada em 2016, ela traz como ingrediente principal o chocolate branco caramelizado. Sua versão em barra, com pedacinhos de pistache, custa 17,50 reais (100 gramas). Avenida Borges de Medeiros, 2795, centro, Gramado, ☎ (54) 3286-3709 (14 lugares). 9h30/21h30. Mais três endereços em Gramado e seis em Porto Alegre. Aberto em 1975.

A melhor doceria: Stella
Nesta tradicional doceria de Caxias do Sul, aberta há 48 anos, são produzidos artesanalmente todos os itens que vão para as vitrines. E a lista de quitutes é grande: tortas, bolos caseiros, docinhos, sobremesas, sorvetes e uma linha de salgados que inclui quiches, tortas frias e frituras, como rissoles e croquetes. Rua Alfredo Chaves, 1005, centro, Caxias do Sul, ☎ (54) 3027-1110. 9h15/11h45 e 13h45/19h (seg. 14h/19h; fecha dom.). Aberto em 1970.

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BARES

O melhor bar: Boteco do Bill
Iluminado por lustres de cristal, o lugar tem nome de botequim e clima de casa noturna. O ambiente interno exibe um grande e bonito balcão, de onde saem drinques como a sakerita ( 18 reais). Elaborada com saquê, ela pode levar limão, morango, abacaxi ou kiwi. Com a chegada do fim de semana – e dos turistas -, a sexta é marcada pelo pop rock e o sábado, dedicado a sucessos dos anos 80. No domingo, a programação ainda tem clássicos do samba e do pagode. No cardápio, o trio do Bill reúne filezinhos ao molho madeira, provoleta e polenta frita (47 reais), e a pedida chamada de a vaca foi pro brejo apresenta carne de panela com aipim cozido (32 reais). Outro destaque do menu, a feijoada de bolso consiste em seis bolinhos de feijão recheados com bacon e couve-manteiga (26 reais). RS-235 (Estrada Canela-Gramado), 578, Canela, ☎ (54) 3278-1064 (160 lugares). 19h/3h30 (fecha seg.). Aberto em 2011.

A melhor cervejaria: Edelbrau
Um intercâmbio na Europa e alguns copos de cerveja em países como Alemanha, Bélgica e Irlanda foram o ponto de partida para os sócios Fernando Maldaner e Samuel Zang criarem a Edelbrau. Montada à beira da estrada que liga Nova Petrópolis a Gramado, a fábrica da marca produz cerca de 15 000 litros mensais. Integrada a esse prédio e com vista para a área de elaboração das cervejas, a loja promove degustações gratuitas e vende os sete rótulos fixos da casa, além de outros dois tipos sazonais. Nos fins de semana, é montado um bufê com receitas alemãs, caso da bisteca suína defumada e do joelho de porco (49,90 reais por pessoa). Avenida 15 de Novembro, 4038, Piá, Nova Petrópolis, ☎ (54) 3281-4555 (230 lugares). 9h/18h (sáb. e feriados até 19h). Gastropub: 18h/1h (sáb. a partir das 11h30; dom. 11h30/21h; fecha seg. a qua.). Aberto em 2011.

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RESTAURANTES

A melhor cozinha alemã: Colina Verde
Há 38 anos, a família Schwantes se dedica a preparar um banquete de almoço inspirado no Kerb. Nesse antigo festejo, trazido pelos imigrantes alemães, as pessoas abriam suas residências para a comunidade e ofereciam uma grande variedade de comida e bebida. O casal de proprietários Ido e Marlene levou a sério o quesito fartura dessa tradição quando montou o restaurante. Eles passaram a servir uma refeição colonial de raiz germânica, mas que também contempla preparos de outras duas culinárias fortes na serra: a italiana e a tradicional gaúcha. Ao custo de 72 reais por pessoa (36 reais para crianças de até 10 anos), o festim começa com pão caseiro quentinho, salada mista, salada de batata com maionese e uma sopa de capelete. Na sequência, é preciso encontrar espaço na mesa (e no estômago) para os pratos que chegam da cozinha. Bolinho de aipim, salsicha bock, nhoque recheado com queijo e bacon, massa caseira com molho de moela, frango com maçã, bisteca suína defumada, joelho de porco e matambre enrolado integram a extensa lista de receitas.. Atendentes com trajes típicos completam o clima de volta no tempo. Rua Felipe Michaelsen, 160, acesso pelo quilômetro 185,5 da BR-116, Vila Olinda, Nova Petrópolis, ☎ (54) 3281-1388 (125 lugares). 11h30/15h (fecha seg.). Aberto em 1980. $$

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A melhor fondue: Le Chalet de la Fondue
Um dos primeiros restaurantes franco-suíços da região, criado nos anos 80. A 146 reais por pessoa, a sequência tradicional começa com a versão de queijo, feita com uma mescla de emmental, cobocó, gruyère e maasdam. Pães, brócolis e goiabada acompanham o creme, que também leva alho e vinho branco na preparação. Conforme o método clássico, a fondue de carne consiste em pedaços de filé-mignon e frango fritos. O incremento dessa etapa são os quinze molhos colocados sobre a mesa, entre eles tártaro, rosé e ervas finas. A receita de chocolate, que mistura os tipos ao leite e amargo, chega em panela de barro para encerrar o festim. Nove frutas, wafer, merengue e marshmallow escoltam o creme. Avenida das Hortênsias, 1297, centro, Gramado, ☎ (54) 3286-2474 (150 lugares). 11h/15h e 18h/1h (sex., sáb. e dom. 11h/1h). Aberto em 1982. $$$$

O melhor galeto: Casa Di Paolo
A inspiração do banquete oferecido pela marca veio da passarinhada, tradição de berço italiano na qual pequenas aves de caça eram assadas e servidas em datas festivas. Nos atuais doze endereços da rede comandada por Paulo Geremia, o galeto tem o protagonismo na refeição. Uma mistura de sálvia, orégano, cebola, alho, azeite e cerveja tempera os franguinhos de 500 gramas, que recebem também um banho de vinho branco antes de ir para a brasa. O resultado é uma carne suculenta, protegida por uma camada crocante e aromática. Por 75 reais, o cliente ainda se farta de pão caseiro produzido no restaurante, sopa de capelete, saladas de alface e de batata, folhas de radicchi hidropônico com bacon, polenta frita e brustolada. BR-470, km 221, Tamandaré, Garibaldi, ☎ (54) 3463-8505 (110 lugares). 11h30/15h e 19h/23h (domingo só almoço). Mais onze unidades. Aberto em 1994. $$

O melhor italiano: Mamma Gema Trattoria
Um dos restaurantes mais concorridos do Vale dos Vinhedos, no qual a maioria dos clientes vai em busca da sequência de massas (78 reais por pessoa). Para abrir os trabalhos, os garçons levam à mesa polenta cremosa ao molho de ragu e uma salada. A refeição avança com dois tipos de risoto, cinco receitas de pasta e frango com ervas finas. Entre os preparos servidos estão o risoto de tomate seco, rúcula e castanhas, o risoto de alcachofra, o penne aos quatro queijos, o espaguete à carbonara e o ravióli de frango ao molho de gorgonzola com nozes. Fecha a série de pratos o sorvete artesanal de creme com calda de vinho ou o brigadeiro na colher. RS-444 (Estrada do Vinho), quilômetro 18,9, Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves, ☎ (54) 3459-1392 (140 lugares). 11h30/15h30 (sáb. e dom. até 16h; fecha seg.). Aberto em 2010. $$

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A melhor refeição em vinícola: Maria Valduga (Casa Valduga)
O salão requintado em nada lembra o espaço que já abrigou uma pequena e simples cantina, onde os irmãos Valduga realizavam experimentos para a vinícola. Se o lugar foi completamente remodelado, não se pode dizer o mesmo do receituário de base italiana, que mantém antigos preparos da família — alguns herdados da matriarca Maria. O ritual do banquete de almoço (85 reais por pessoa) começa com focaccia e patê de azeitona preta. Na etapa inicial ainda tem sopa de capelete, salada com alface e radicchi, polenta e pien (bolinho de carne). Enquanto os minutos passam, os garçons abastecem as mesas com massas frescas e grelhados. No rol de opções, o tortéi, de textura suave, vem com molho de manteiga e sálvia. Espaguete ao molho de tomate seco e fusilli aos quatro queijos podem cobrir o prato ao lado de linguiça, costelinha de porco e galeto. Via Trento, 2355, Linha Leopoldina, Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves, ☎ (54) 2105-3154 (72 lugares). 12h/15h30 (sáb., dom. e feriados 12h/16h). Aberto em 1984. $$

O melhor variado: Valle Rustico
O chef Rodrigo Bellora decidiu transformar um terreno da família, na área rural do Vale dos Vinhedos, em restaurante. À frente da cozinha, trabalha apenas com menu degustação-surpresa, privilegiando insumos frescos e regionais. A 210 reais por pessoa, essa sequência pode ter de sete a doze etapas. As criações de Bellora são definidas pelo que ele colhe na sua horta ou recebe de pequenos produtores. O cardápio sem pressa tem fortes traços contemporâneos e sempre começa por uma tábua de pães com focaccia, broa de milho, pasta de berinjela e salame. Depois, surgem as pequenas porções. Caldinho de feijão com brotos de beterraba, arroz-cateto com coalhada, cogumelos e folhas secas e matambre recheado com farofa de alho e creme de abóbora já marcaram presença nas mesas. Via Marcílio Dias, Vale dos Vinhedos, Garibaldi, ☎ (54) 3067-1163 (60 lugares). 19h30/21h30 (dom. só almoço 12h/14h; fecha seg. e ter.). Aberto em 2009. $$$$

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