Samy Dana afirma que não se priva de sair para economizar
Professor na Fundação Getúlio Vargas é contra o pão-durismo

“Nem sempre dá para tratar a vida como um negócio”, pondera Samy Dana, 40. Professor na Fundação Getulio Vargas e com doutorado pelo espanhol Instituto de Empresa (IE), ele não curte os “magos da economia” e revela indiferença pelas “lições de pão-durice” pregadas por outros. Dana diz que não se priva de prazeres da vida, como pagar 200 reais por uma experiência em um restaurante, ou desembolsar 40 reais para a pipoca do filho em um cinema. Já gastou 100 dólares para subir em um prédio no Japão e ver a vista. “A gente precisa saber a proporção entre quanto ganhar, gastar e investir”, afirma.
Dica de ouro > Evitar radicalismos, ou seja, não sair gastando por aí, mas também não exagerar nas privações. Equilíbrio é o segredo.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 07 de agosto de 2019, edição nº 2646.