Silvio Aparecido descobriu a profissão de massoterapeuta após ficar cego
Há 18 anos ele ficou cego, após uma briga em um bar
Um dos massoterapeutas do espaço AFlora, em Pinheiros, é um rapaz que há dezoito anos não sabe o que é enxergar. Silvio Aparecido Mota dos Santos, 45, ficou cego em 2001 após uma briga em um bar. Caiu, então, em profunda depressão. Só conseguiu sair dela quatro anos depois, quando começou um curso de massoterapia. “Um amigo me convidou, e me encontrei”, conta Santos. Sua entrada no mercado de trabalho se deu na época de estudante. Um professor o chamou para ser funcionário de um estúdio no Morumbi, onde presta serviços desde então. Há quatro meses, recebeu a proposta para fazer parte da equipe do endereço da Zona Oeste. “Isso me dá força para continuar”, afirma ele. “Nunca pensei que fosse ter essa profissão na vida. Eu era machista para caramba e hoje estou aqui. Às vezes, coisas ruins precisam acontecer para a gente aprender.”
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 11 de setembro de 2019, edição nº 2651.
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