Projeto prevê renovação de espaços públicos com novo mobiliário urbano
Ideias que beneficiariam a população levam assinatura do Estúdio Módulo

O paulistano tem desfrutado cada vez mais momentos de diversão e descanso na rua. Não é só na Avenida Paulista, aberta aos domingos, na notívaga Praça Roosevelt ou no gradativo uso do Minhocão por pedestres.
Quem está entre a adolescência e os 30 anos mal vê TV à noite, e lota mesinhas espalhadas por calçadas em botecos de toda a cidade. Com aplicativos de relacionamento, trintões a sessentões passaram a marcar encontros românticos em qualquer dia da semana. Multidões de candidatos a blogueiros fitness, corredores e crossfiteiros se exercitam ao ar livre.

O varejo já captou a mudança: pequenos supermercados, no térreo de edifícios e sem vagas de garagem, têm se espalhado. Esses novos andarilhos, porém, ainda deparam com o patinho feio do urbanismo paulistano, a calçada, que nunca recebeu verbas como viadutos, pontes ou ciclovias.

O Estúdio Módulo, um coletivo de arquitetos liderado por Marcus Vinicius Damon e Guilherme Bravin, ganhou em 2016 um concurso de ideias da prefeitura para bolar um novo mobiliário urbano. Lixeiras, pontos de ônibus, banheiros públicos, quiosques e uma boa variedade de bancos com encosto.

Como é habitual por aqui, os vencedores ainda não viram seu projeto premiado sair do papel. Um crescente e ativo público aproveitaria as novidades.