Artista plástico propõe que cemitérios se tornem jardins botânicos
A ideia é sugerida por Pazé na exposição 'Jardins do Tempo', em cartaz no Centro Cultural Banco do Braisl

O artista plástico Pazé faz sonhar com a exposição Jardins do Tempo, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil. Com desenhos e um vídeo impecáveis, ele propõe que quatro cemitérios da cidade (Araçá, Vila Formosa, Vila Alpina e Vila Nova Cachoeirinha) sejam transformados em jardins botânicos.

Pequenos prédios concentrariam verticalmente os túmulos (o que solucionaria o problema da contaminação de solo e água que ocorre nos enterros convencionais), deixando muito espaço livre para paisagismo, áreas de convivência e até lagos. Os jazigos de valor histórico-artístico seriam preservados. A cidade ganharia 1,3 milhão de metros quadrados de verde (um novo Ibirapuera) nesses remansos de paz.


Publicado em VEJA SÃO PAULO de 28 de agosto de 2019, edição nº 2649.