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Por Raul Juste Lores
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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Luxo conservador para agradar aos compradores

Originalmente, o São Luiz teria uma cara mais moderna, um mix de racionalismo com art déco

Por Raul Juste Lores
16 ago 2018, 09h30

Na esquina da Praça da República com a Avenida Ipiranga, surgiu o chamado edifício mais luxuoso da cidade. Originalmente, o São Luiz teria uma cara mais moderna, um mix de racionalismo com art déco – a linguagem que o arquiteto Jacques Pilon já tinha usado dois anos antes no projeto da Biblioteca Municipal.

Mas, em 1940, por pressão do incorporador e dos compradores, Pilon teve que deixar a fachada em estilo neoclássico, com carinha de século 19 (os fazendeiros do interior que morariam no endereço também tinham um mobília afrancesada).

Pronto em 1944, no meio da Segunda Guerra, tinha um abrigo antiaéreo no subsolo (hoje ocupado com uma caixa d’água, aquecedor e quarto de despejo), e lojas no térreo. Como na Paris de antigamente, os dormitórios dos empregados e a lavanderia ficavam no topo do prédio. Ali, por muitos anos, uma dos 22 apartamentos pertencia a João Goulart.

O parisiense Pilon, que antes de completar os 40 anos de idade, ja tinha projetado mais de trinta prédios em São Paulo, cresceu no Brasil, mas se formou em Paris.

(Raul Juste Lores/Veja SP)
(Raul Juste Lores/Veja SP)
(Raul Juste Lores/Veja SP)

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