Avenida Paulista: de todos, mas ainda descuidada
A via democrática, motor de empregos, moradia, diversão, manifestações e cultura, ainda clama por segurança
Perdão aos nostálgicos. Que bela troca a Paulista fez nas últimas seis décadas. De um punhado de palacetes para uma pequena minoria, virou um motor de empregos, moradia, diversão, manifestações e cultura para milhões de pessoas, bem servida por transporte público, ciclovias e calçadas largas. A ditadura acabou com as dezenas de ipês e fez este buraco imperdoável no encontro com a Consolação, que ainda clama por segurança e algum uso. Com as multidões, à noite e nos fins de semana, a avenida bem que merecia mais limpeza, respeito sonoro e educação de quem a desfruta.