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Esta mãe pensou ser James Bond em uma missão para salvar o mundo

Jovem foi diagnosticada com psicose pós-parto, um grave forma de depressão que pode atingir 1 em cada 1 000 mães no mundo todo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 jan 2017, 23h06 - Publicado em 19 jan 2017, 23h01
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Mãe de primeira viagem, a polonesa Dorota Donigiewicz, 27 anos, teve uma experiência conturbada a meses depois do nascimento da filha: passou achar que era James Bond (sim, você leu certo), e tenha a missão de salvar o mundo.

A jovem foi diagnosticada com psicose pós-parto, um grave forma de depressão que pode atingir 1 em cada 1 000 mães no mundo todo. Só agora, mais de um ano depois, teve coragem de contar a história.

Ela e o marido, Sean, ficaram grávidos no final de 2014. Antes, Dorota já havia afastada do trabalho para tratar ataques de pânico e crises de ansiedade, mas teve uma gravidez tranquila. As coisas começaram a ficar estranhas quando Zofia tinha 3 meses, em uma viagem à Polônia.

“Havia uma promoção de rádio que oferecia ingressos para estreia do novo filme do James Bond e pensei: ‘eu sou o James Bond'”, lembrou em entrevista ao Daily Mail. Foi o início das crises. “A partir dali, eu comecei a minha missão era salvar o mundo. Estava sentada com Zofia e uma tia no carro e pensei: é hora de cuidar da minha missão.”

Dorota começou a discar números aleatórios de telefone, dirigiu pelo litoral polonês e atendia a todas as ligações com “Meu nome é Bond, James Bond”Ela também passou a ter delírios consumistas e chegou a comprar um carro de quase 120 000 reais.  

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Segundo ela, a família notou que algo não andava bem, mas pensou ser apenas confusão típica dessa fase. “Eu até pedi para que escondessem meu dinheiro, assim Zofia teria uma herança caso eu falhasse.” Preocupado ao ver como ela estava ao voltar para a Inglaterra, o marido ligou para o serviço de saúde mental e foi orientado a participar da “brincadeira” para levá-la ao hospital. “A semana que ela passou lá foi, de longe, a pior da minha vida. Ela disse que estava apaixonada por outra pessoa, e sabia mais se queria continuar comigo”, contou ele.

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Depois da internação e seis meses de acompanhamento, Dorota teve alta, voltou ao trabalho e planeja ter um segundo filho com Sean. Os tempos difíceis se transformaram uma lembrança engraçada para o casal. “Agora nós dois rimos dos meus delírios. Ele me chama de James toda hora.”

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