Mulher compartilha desabafo tocante sobre depressão pós-parto
"A única maneira de acabar com o estigma é colocar o assunto às claras", afirmou a mãe

Os seguidores da americana Alexandra Brea se surpreenderam quando, na sexta (13), ela publicou no Instagram uma foto e um depoimento tocantes sobre um assunto que muitos preferem esconder nos bastidores das redes sociais: a depressão pós-parto.
A mãe descreveu a experiência como o “lado escuro” da gravidez. “Eu queria apenas que outras mães soubessem que ela não está sozinha. Que elas, e muitas outras, também podem se deprimir depois do nascimento de um bebê”, disse, em entrevista ao Buzzfeed americano.

Confira o desabafo, publicado como legenda de foto que mostra marcas em sua barriga:
“Bem, eu sei que vários de vocês talvez estejam pensando: ‘por que ela publicou esta imagem?’ Acontece que levei 18 meses para chegar até aqui, 18 meses para não mais chorar quando olho no espelho, 18 meses para finalmente me sentir bonita novamente!
Ninguém prepara uma mulher para os lados escuros da maternidade e da gravidez. Ninguém avisa sobre o quanto você muda física e mentalmente depois que se torna mãe. Tem sido uma longa e difícil jornada pós-parto para mim. Dezoito meses depois do nascimento do meu primeiro filho e cinco meses depois do meu segundo filho, sinto que finalmente posso ver a luz. A sensação é incrível.
Aplausos para todas as mães que estão enfrentando a depressão pós-parto e ainda acordando todos os dias para zelar por suas crianças! Aplausos para as mães que ainda choram quando veem as marcas que seus bebês perfeitos deixaram em seus corpos! Aplausos para a maternidade, aplausos para o fato de que tudo isso passa. As coisas, depois, melhoram”, escreveu.
A reação, na caixa de comentários, foi de apoio quase incondicional de outras mães. “Você é uma guerreira. Obrigada por este post”, escreveu uma seguidora. “Você me fez chorar. Merece tudo de bom na vida”, comentou outra.
“A única maneira de acabar com o estigma da depressão pós-parto é colocar o tema às claras, de maneira acessível, para que entre em discussão”, afirmou Alexandra.
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