Integrante da família real usa broche racista e causa incômodo
Meghan Markle, noiva do Príncipe Harry, é ativista contra o preconceito racial
Houve um constrangimento no almoço de Natal promovido pela Rainha Elizabeth II, nesta semana, no Palácio de Buckingham. A Princesa Michael de Kent, que adotou esse nome depois de se casar com Michel de Kent, primo da Rainha da Inglaterra, usou um acessório considerado racista. Na ocasião, estava a atriz Meghan Markle, noiva do Príncipe Harry. Filha de pai branco e de mãe negra, Meghan é ativista na luta contra o racismo.
O broche em questão faz parte do que os historiadores chamam de “blackmoor”, termo pejorativo, técnica que retrata negros com traços e formas estereotipadas. As peças eram muito comuns nos séculos 18 e 19. Michael de Kent soltou um comunicado se dizendo angustiada e aflita, e prometeu aposentar o broche que teria recebido de presente no passado. A prima inconveniente é conhecida pelos ingleses por ser uma das integrantes mais arrogantes da realeza. Ela já foi acusada de ofender turistas negros em um restaurante de Nova York.
Nascida na República Checa, Michael de Kent esteve no Brasil em 2016 para lançar o livro Coroadas em Terras Distantes, sobre mulheres que se tornaram rainhas fora de seu país de origem. Era o caso de Leopoldina, nascida na Áustria e antiga imperatriz do Brasil.