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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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Veja fotos da “casa” de Champinha, preso há dezessete anos

Assassino do casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé está internado em uma unidade de saúde

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 dez 2020, 12h18 - Publicado em 26 dez 2020, 11h59

Com 34 anos de idade, Roberto Aparecido Alves Cardoso não é um detento comum. Assassino confesso do casal de adolescentes Liana Friedenbach (16) e Felipe Caffé (19), em novembro de 2003, Champinha, que tinha a mesma idade da menina na época do assassinato, ficou na Fundação Casa até completar 21 anos. Desde então, após um laudo apontar que ele possui transtorno de personalidade antissocial e leve retardo mental (além de representar riscos à sociedade), o homem passou a viver em uma unidade criada especialmente para adultos infratores na mesma situação.

Localizada na Vila Maria (Zona Norte), a Unidade Experimental de Saúde (UES) possui cinco casas independentes. O local, composto por horta e quadra coberta, foi alvo de uma pequena rebelião há pouco mais de um ano. Na ocasião, munido de um estilingue e meia dúzia de pedras, Champinha e um outro interno, de nome Gabriel, agrediram um dos agentes.

Estilingue de Champinha
Estilingue usado por Champinha (Reprodução/Polícia Civil/Veja SP)

O caso rendeu à dupla uma acusação de dano ao patrimônio e ameaça, caso que segue investigado pela Polícia Civil. Um laudo, feito pelo Instituto de Criminalística, aponta que, na ação, duas portas de ferro e uma grade ficaram danificadas. Nos bastidores, o governo do estado, que foi obrigado pela Justiça a criar e manter o local, tentou enviar Champinha para o sistema prisional, mas a medida não prosperou.

Nos últimos anos, diversas ações foram impetradas na Justiça, por advogados ligados aos direitos humanos, pedindo a liberdade do assassino do casal de jovens, sob a alegação de que ele está em um “limbo jurídico”. Nenhuma delas prosperou.

Procurada em várias ocasiões por Vejinha, a mãe de Champinha, moradora de Embu das Artes, sempre se recusou a falar sobre o filho. Ela o visita regularmente.

Veja abaixo imagens do local e que fazem parte do inquérito aberto para investigas as agressões de um ano atrás.

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Casa onde vive Champinha
Entrada da casa onde vive Champinha (Reprodução/Polícia Civil/Veja SP)

 

Quarto antes de estar revirado
Quarto antes de estar revirado (Reprodução/Polícia Civil/Veja SP)

 

Quarto de Champinha revirado após agressão
Quarto de Champinha revirado após agressão (Reprodução/Polícia Civil/Veja SP)

 

Quadra de unidade onde vive Champinha
Quadra de unidade onde vive Champinha (Reprodução/Polícia Civil/Veja SP)

 

Quadra e pomar
Ao fundo, um pomar (Reprodução/Polícia Civil/Veja SP)

 

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