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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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Justiça solta mulher acusada de aplicar golpes do “boa noite, Cinderela”

Amanda de Sousa frequentava baladas na Vila Olímpia e prostíbulos da periferia

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 13h43 - Publicado em 11 out 2019, 12h56

A Justiça mandou para casa a manicure Amanda Verônica Teixeira de Sousa, de 32 anos, presa em agosto deste ano após ser acusada de cometer uma série de crimes contra homens em bares do Itaim Bibi e em uma casa de prostituição no Campo Limpo, ambos na Zona Sul. Segundo a investigação, a mulher aplicava o golpe conhecido como “boa noite, Cinderela”, durante o qual a vítima é dopada e seus bens e pertences pessoais são furtados.

Em um dos casos, um bancário relata ter conhecido a mulher em um bar localizado na Avenida Juscelino Kubitschek. Após beberem chopp e tequila, ela o convidou para irem a outro lugar. Três horas depois, o homem diz ter acordado jogado em um posto de combustíveis e não se lembra do que aconteceu nesse período. Além do carro (localizado no dia seguinte), sumiram três cartões de crédito e seu celular, um Iphone avaliado em 4 500 reais. A golpista, segundo a vítima, fez compras e saques no valor de 26 000 reais.

Em outro relato, um assistente administrativo de 38 anos foi a uma casa de prostituição no Campo Limpo e lá conheceu uma mulher chamada Sheila. Após se dirigirem a um quarto, ambos beberam cerveja e o homem diz ter “apagado”. Recuperou a consciência somente no dia seguinte, quando se deu conta do golpe. Além de levar 70 reais de sua carteira, a golpista, segundo o rapaz, gastou 5 000 reais em dois cartões de crédito. Nos dois casos as vítimas reconheceram Amanda.

Após a verificação das imagens de câmeras de segurança, a polícia chegou à acusada, que foi detida em casa, na Zona Leste, dois meses após os crimes. No local foram encontrados vários medicamentos que possuem ação sedativa e que poderiam ter sido usados nos golpes, além de máquinas de cartão. Nos processos, porém, a defesa de Amanda Sousa afirma que os remédios não configuram prática de crime. “Ela deixava em sua casa medicamentos para uso corriqueiro, que qualquer pessoa poderia ter em posse, e não há na lista das medicações apreendidas nenhum daqueles chamados tarja preta.”

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Ela vai responder em liberdade aos crimes de roubo, que podem lhe render uma pena de até dez anos de prisão para cada caso.

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